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Reflexões de um crooner

Documentário The Zen of Bennett desvenda a arte de Tony Bennett

Paulo Cavalcanti Publicado em 15/11/2012, às 13h57 - Atualizado às 14h03

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Tony Bennett na festa pré-Grammy de Clive Davis - AP
Tony Bennett na festa pré-Grammy de Clive Davis - AP

Aos 85 anos, Tonny Bennett é o último cantor da era de ouro da canção norte- americana ainda em atividade. Nestes 60 anos de carreira, ele nunca parou. O crooner, que em poucas semanas deve retornar ao Brasil para uma série de apresentações (veja informações abaixo), pode ser visto no documentário The Zen of Bennett, disponível no serviço de streaming Netflix.

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Por telefone, Bennet falou à Rolling Stone Brasil sobre o filme: “O documentário mostra minha visão sobre a arte e música. O meu país tem o privilégio de ser extremamente musical. O legado das canções que vieram da Broadway e Hollywood é imenso. Cole Porter, Irving Berlin e Stephen Sonhdeim, estes são apenas alguns dos nossos mestres e eu tive a sorte de poder ter dado vida a várias canções criadas por eles”.

Tony Bennett não enrola quando explica a razão de estar há tanto tempo em evidência. Ele diz que sua preocupação com a qualidade artística é um dos fatores-chave: “Nos anos 50, meu primeiro produtor era um sujeito chamado Mitch Miller”, diz. “Sem dúvida, ele foi muito importante para a história da canção popular, mas ele tinha mania de que gravássemos canções comerciais e inferiores. Eu bati o pé para poder gravar canções que respeitassem a inteligência do público. Venho mantendo esta filosofia até hoje”.

Em The Zen of Bennett, Nova York serve de pano de fundo para as reflexões do cantor. Ele ainda está abalado como o furacão Sandy, que arrasou sua amada cidade e medita sobre a catástrofe: “Venho falando isso há tempos. Não estamos cuidando do planeta. Isso é apenas um reflexo de algo que fizemos com o meio ambiente”, comenta. O documentário também mostra a gravação de Duets II,em que ele canta com Lady Gaga e Amy Winehouse: “Eu sinto a necessidade de gravar com gente contemporânea, há ainda muito talento por aí ainda.”

Na edição do projeto dedicado ao mercado latino-americano, chamado Viva Duets, ele faz parcerias com as brasileiras Ana Carolina e Maria Gadú. Bennett comenta sua relação com a música do nosso país: “Eu também acho que a música latina, especialmente, a brasileira, é sensacional. Eu visitei o país muitas vezes e sempre fui um grande fã de bossa nova. João Gilberto, Tom Jobim, eles são os grandes mestres”, finaliza.

Tony Bennett no Brasil

Rio de Janeiro

Quinta, 29 de novembro

Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo

Entre R$175 e R$750

Vendas no site www.ingressorapido.com.br

São Paulo

Sábado, 1º e 2 de dezembro

Via Funchal - Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia

Entre R$175 e R$750

Vendas no site www.viafunchal.com.br ou na bilheteria da Via Funchal diariamente, das 12h00 às 22h00

Porto Alegre

Terça, 4 de dezembro

Teatro do Sesi - Av. Assis Brasil, 8787 – Bairro Sarandi

Entre R$250 e R$550

Vendas no site www.livepass.com.br ou na bilheteria oficial: My Ticket (Moinhos – Rua Padre Chagas, 327 – Loja 6), de segunda a sexta, das 9h às 18h, e no sábado, das 10h às 15h