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Regina Duarte dá 'chilique' na televisão após ouvir mensagem de Maitê Proença

A secretária de cultura também relativizou o período da ditadura: “Sempre houve tortura”

Redação Publicado em 07/05/2020, às 19h17

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Regina Duarte em entrevista à CNN (Foto: Reprodução/CNN Brasil/Twitter)
Regina Duarte em entrevista à CNN (Foto: Reprodução/CNN Brasil/Twitter)

Nesta quinta, 7 de maio, a secretária de Cultura Regina Duarte foi entrevistada pela CNN Brasil e, ao ouvir mensagem gravada da atriz Maitê Proença, ficou impaciente e deu “chilique” ao vivo. 

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Durante a entrevista, foi transmitida ao vivo uma mensagem gravada da atriz Maitê Proença. Um dos trechos da fala da artista era: “Eu apoiei desde o início a sua opinião, que divergia da maioria dos seus, e estou aqui agora clamando para que se apresentem os feitos. Fale com a sua classe, Regina”.

Durante a fala dela, a secretária da Cultura ficou impaciente e se irritou com o vídeo: “Precisei dar um chilique aqui. Desculpe, aliás. Espectadores, desculpe o chilique”, disse Regina Duarte após o final da mensagem.

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Em seguida, Duarte falou: “Não estava combinado nada disso. "Vocês estão desenterrando esse vídeo para quê? O que vocês ganham com isso?". Daniela Lima, âncora do CNN 360º com Reinaldo Gottino, explicou: “É porque é a sua classe, secretária. Ela [Maitê Proença] enviou para a gente hoje”. 

Após a confusão, a entrevista precisou ser encerrada pelo jornalista Daniel Adjuto, que estava no gabinete de Duarte em Brasília. 

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Além da irritação com a mensagem gravada, Regina Duarte relativizou as mortes ocorridas no período da Ditadura Militar no Brasil após ser questionada sobre uma possível contradição entre ela e Jair Bolsonaro devido ao apoio do presidente ao período militar. 

“Cara, desculpa, eu vou te falar uma coisa assim: a humanidade não para de morrer. Se você falar ‘vida’ do outro lado tem ‘morte’. Sempre houve tortura, Stalin, Hitler. Não quero arrastar um cemitério nas minhas costas”, respondeu Duarte.

Ao longo da entrevista, Duarte também cantou “Pra Frente Brasil”, música associada ao período da ditadura militar, e perguntou ao jornalista Daniel Adjuto: "Não era gostoso cantar isso?"

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Em seguida, o jornalista argumentou que muitas pessoas foram torturadas, censuradas e até mortas. Então, a secretária de Cultura respondeu: "Se você falar vida, do lado tem a morte. Sempre houve tortura, censura. Sou leve, estou viva. Estamos vivo, vamos ficar vivos? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões”. 

De São Paulo, Reinaldo Gottin, âncora do jornal, precisou intervir: "Acho que a gente não pode minimizar a questão da ditadura, isso tem que ficar claro". O comportamento de Regina Duarte gerou críticas nas redes sociais:


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