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Rock in Rio 2017: Bon Jovi funciona em hits e momentos românticos, mas não segura animação do público

Show esquentou pela primeira vez em “You Give Love a Bad Name”, quarta música apresentada pelo headliner desta sexta, 22

Anna Mota, do Rio de Janeiro Publicado em 23/09/2017, às 04h53 - Atualizado às 05h31

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Bon Jovi no Rock in Rio - Nayra Halm/Estácio/Divulgação
Bon Jovi no Rock in Rio - Nayra Halm/Estácio/Divulgação

Apesar de ter sido, até então, o mais numeroso do Rock in Rio 2017, o público demorou a engatar no show do Bon Jovi, que escolheu não abrir a apresentação com grandes hits. “This House Is Not For Sale”, “Raise Your Hands” e “Knockout” deram início ao set list de maneira morna.

“Eu não vou perder muito tempo falando, porque temos muito o que fazer”, disse o vocalista, Jon Bon Jovi, antes da primeira música em total sintonia com o público, “You Give Love Bad Name”, de Slippery When Wet (1986), terceiro disco da banda.

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Mas o momento foi breve. A animação ficou concentrada na região mais central do palco Mundo, e a distração comandava os locais mais afastados, enquanto o repertório passava por “Born to Be My Baby” (1988), “Lost Highway” (2007), “Because We Can” (2013), “I’ll Sleep When I’m Dead” (1992), “Runaway” (1984, primeiro single da carreira da banda) e “We Got It Going On” (2007).

Com vocais ainda rasgados e potentes, Jon dispensou a banda para uma delicada versão acústica de “Someday I’ll Be Saturday Night”, que trouxe mais emoção ao show. O clima continuou com “Bed of Roses”, que colocou casais para dançar na plateia e teve uma resposta intensa no refrão.

O ar romântico foi quebrado pela esperada “It’s My Life”, que levantou o público mais uma vez. Mas o clima voltou a esfriar com “Captain Crash and the Beauty Queen from Mars”, seguida por “Roller Coaster”, do mais recente disco deles, This House Is Not For Sale (2016).

A novidade não animou muito e “Wanted Dead or Alive” mostrou o já previsível: o público estava lá pelos clássicos. A sensual “Lay Your Hands on Me” e a infalível “Bad Medicine”, ambas do álbum New Jersey (1988), foram responsáveis por segurar a plateia até a sempre esperada “Livin’ On A Prayer”, que marcou o fim da apresentação. Ouviu-se gritos por “Always” até o último momento, mas a banda preferiu se ater ao set list previsto e deixar o palco do Rock in Rio com um show de boa qualidade, mas não tanto carisma se comparado ao Aerosmith, headliner da última quinta, 20.

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