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Roger Daltrey vai colaborar com cinebiografia de Keith Moon

Novo filme vai focar no lado selvagem do baterista do The Who

Rolling Stone EUA Publicado em 11/11/2013, às 19h40 - Atualizado às 19h45

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Keith Moon - AP
Keith Moon - AP

Um filme biográfico que vai contar a história de Keith Moon, o notoriamente mal-comportado baterista do The Who que foi encontrado morto por overdose em 1978, está em produção. O vocalista do grupo, Roger Daltrey, está apoiando o projeto, de acordo com o Hollywood Reporter.

Daltrey, que recentemente confirmou que o The Who faria sua “última grande turnê” em 2015, vem colaborando com o CEO da produtora que está cuidando do filme de Moon (ainda sem título), a Da Vinci Media Ventures. A cinebiografia vai explorar o lado selvagem do baterista. Conhecido por façanhas como se pendurar em um candelabro de um restaurante e dar descarga em explosivos, Moon se tornou infame tanto pelo seu comportamento fora do palco quanto em cima dele. Ele morreu aos 32 anos ao combinar tranquilizantes de animais com conhaque. A produção ainda não contratou um roteirista.

Em uma entrevista recente à Rolling Stone EUA, Daltrey disse que a bateria era um dos elementos-chave no começo do The Who. “E ficou bem claro a partir do primeiro dia de Keith na banda. Qualquer música que havíamos tocado até então ficou imediatamente diferente depois de Keith entrou. A química mudou e ficou claro desde o primeiro dia.”

A banda está lançando uma versão deluxe da ópera rock Tommy, que sai nesta terça, 12. A edição contém uma nova mixagem do álbum, demos inéditas de Pete Townshend e uma série de gravações da turnê da banda em 1969 nunca lançadas antes.

“Então ele [Pete] veio com essa ideia de como seria a vida se você tivesse que vivê-la apenas através de vibrações de sentimentos”, Daltrey contou recentemente à Rolling Stone sobre a criação de Tommy. “A ideia era: ‘Imagine se você fosse cego, surdo e mudo. Como seria experimentar certos momentos da sua vida’? E tínhamos uma música chamada ‘Amazing Jouney’. Esse foi o começo de tudo. Minha lembrança é que gravamos uma música sobre um menino cego, surdo e mudo e cresceu daí. Basicamente, Pete foi para casa depois que gravamos e voltou com outras músicas que gradualmente iam juntas e separadamente formavam o esboço do que seria Tommy.”

Em relação à “grande turnê” final da banda em 2015, Daltrey disse à Rolling Stone EUA que não será a despedida da banda. “Queremos fazer música até morrer, mas temos que ser realistas em relação à nossa idade”, ele disse. “A turnê tritura o corpo e temos que estabelecer um limite. Essa será a última grande turnê à moda antiga.” Além disto, a banda não tem planos concretos para o futuro, apesar de Daltrey adiantar: “Queremos fazer um álbum”.