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Roger Waters diz que humanidade ‘muda’ ou ‘morre’

A nova turnê do músico será ainda mais política do que a anterior

Redação Publicado em 24/01/2020, às 18h08

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Roger Waters (Foto: Juan Diego Buitrago / AP)
Roger Waters (Foto: Juan Diego Buitrago / AP)

Roger Waters lançou um vídeo nesta quinta, 23 de janeiro, para divulgar a nova turnê This is Not a Drill que começa no dia 8 de julho em Pittsburgh e termina em Dallas no dia 3 de outubro, exatamente um mês antes do dia das eleições nos Estados Unidos.

Waters discutiu a turnê no anúncio: "A medida que o relógio corre mais rápido até a extinção, parecia uma boa ideia fazer barulho a respeito. Por isso, vou para a estrada. Sendo franco, precisamos mudar a forma como nos organizamos como humanidade - ou morreremos", afirmou o músico. 

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"Esta turnê fará parte de um movimento global de pessoas que estão preocupadas com os outros para atingir a mudança necessária. É por isso que estamos indo para a estrada. É por isso que essa conversa deve estar na boca de todo mundo, constantemente, o tempo todo, porque é super importante. Espero que todos vocês venham aos shows", completou. 

Assista ao vídeo:


A escolha da turnê próxima às eleições não é por acaso. A anterior, Us + Them, foi politicamente carregada, com imagens satirizando Donald Trump e com uma perigosa retórica marcada por músicas que ele escreveu para o Pink Floyd.

Canções como "Money" e "Us and Them" eram tocadas nos shows para demonstrar como o músico vê que os poderes estão separando as pessoas e lembrando que todos podem trabalhar juntos em direção ao futuro ideal.

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 "[A nova turnê] será ainda mais política do que Us + Them era - política e humana", revelou Waters à Rolling Stone EUA em 2019. "Estávamos ouvindo músicas e vendo setlists hoje.  Estávamos conversando sobre como deveríamos chamá-la. Não deveria estar revelando isso, mas não ligo, porque provavelmente tudo mudará, mas imagine o helicóptero icônico que normalmente vem antes de 'Happiest Days' e 'Brick 2' - aquele barulho que todos conhecemos e eu amo - e imagine um megafone. [...] A classe dominante está nos matando", finalizou. 


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