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Roger Waters usa jato particular para reunir mãe e filhos abandonados na Síria

As crianças foram levadas para a Síria com o pai, um soldado do Estado Islâmico, em 2014

Redação Publicado em 22/01/2019, às 13h00

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Roger Waters (Foto:Camila Cara)
Roger Waters (Foto:Camila Cara)

Roger Waters usou seu jato particular para reunir uma mãe a seus dois filhos que não via desde 2014. Ayyub, de sete anos, e Mahmud Ferreira, de onze, foram separados da trinitária-tobagense Felicia Perkins-Ferreira pelo pai, um soldado do Estado Islâmico que levou as crianças para morar com ele na Síria.

Abebe Oboi Ferreira, pais dos meninos, foi considerado morto em 2017, após um confronto na cidade de Raca, no centro-norte da Síria. Depois disso, as crianças foram abandonadas pela esposa mais recente do soldado, que as deixou na beira de uma estrada.

Com seu jato, Waters levou  Felicia do Caríbe até a fronteira do Iraque onde, com a ajuda de uma advogada britânica dos direitos humanos, conseguiu se reencontrar com os filhos. O músico também fez um pedido formal para que a República de Trindade e Tobago aceitasse os irmãos de volta e emitisse para eles passaportes novos.

Em sua última passagem pelo Brasil, em outubro de 2018, o ex-Pink Floyd causou polêmica ao se posicionar contra qualquer forma de política fascista e demonstrar apoio a imigrantes, refugiados e grupos marginalizados. Com um discurso engajado e explícito, Waters exibiu no telão uma lista com nomes de políticos que tendem à ditadura militar, e o nome do presidente Jair Bolsonaro, na época candidato à presidência do Brasil, aparecia na lista.