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Rolling Stone Festival: Sepultura resgata hits e antecipa próximo disco em show brutal e enérgico

O grupo encerrou a maratona de shows no palco Devassa Sente o Clima, já na manhã de domingo, 4, em São Paulo

Gabriel Nunes Publicado em 04/12/2016, às 00h59 - Atualizado em 05/12/2016, às 14h55

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Sepultura no <b>Rolling Stone Festival</b> - Fernando Pires
Sepultura no <b>Rolling Stone Festival</b> - Fernando Pires

Aos gritos de “Sepultura, Sepultura!”, um dos grupos mais importantes da história do heavy metal nacional subiu ao palco à 0h. Na sequência do Republica, o quarteto encerrou a maratona de shows do palco Devassa Sente o Clima, sobre o qual também se apresentaram as bandas Plutão Já Foi Planeta, Playmobille, Far From Alaska e Ego Kill Talent, Bellamore e Scalene. Com uma virtuosa introdução improvisada, o Sepultura começou com a faixa "Troops of Doom", do disco Morbid Visions (1986).

Já em "Kairos", segunda canção do setlist, o vocalista Derrick Green assumiu a percussão por um momento antes de incentivar a plateia a acompanhar a música com palmas, ao que foi retribuído de imediato.

Em "Breed Apart", do álbum Roots (1996) – disco seminal do grupo, que completou duas décadas de existência este ano – teve início um intenso bate-cabeça entre os fãs mais impetuosos, que perduraria firme ao longo de quase toda a performance. À medida que a velocidade dos riffs densos e rasgados da guitarra de Andreas Kisser aumentava, Green reproduzia a intensidade dos acordes do guitarrista com as mãos, em gestos quase robóticos e automatizados. O vocalista norte-americano do Sepultura até arriscou um português desengonçado para anunciar "Dusted", outra faixa de Roots.

De braços abertos e gesticulando de maneira teatral, Kisser assumiu uma voz empolada para anunciar um dos momentos mais aguardados da apresentação do Sepultura: a performance do novo single "I Am The Enemy", faixa que estará no vastamente aguardado próximo disco da banda: Machine Messiah, cujo lançamento está agendado para janeiro de 2017.

Com um extenso e intenso repertório formado por 20 músicas, o Sepultura ainda executou faixas como "Arise", "Ratamahatta" e "Refuse", mesclando antigos sucessos da fase noventista da banda ao que há de mais recente no repertório do grupo. Por volta de uma da manhã, o Sepultura encerrou a apresentação ao som de "Roots Bloody Roots". "Gente, vocês são do caralho", disse o vocalista esbanjando simpatia.