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Roteirista dos X-Men por 16 anos, Chris Claremont opina sobre reinvenção dos personagens pela Marvel

O roteirista escreveu as histórias dos X-Men por 16 anos, e agora retorna para nova fase dos mutantes nas HQs

Redação Publicado em 08/11/2019, às 18h26 - Atualizado às 19h23

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X-Men #1 (Foto: Reprodução / Marvel)
X-Men #1 (Foto: Reprodução / Marvel)

Chris Claremont é roteirista, e ficou famoso depois de ficar 16 anos escrevendo histórias dos X-Men. Em entrevista ao NewsaramaClaremont falou sobre a volta como escritor de Dawn of X, nova HQ do grupo de mutantes que agora têm os direitos reservados à Marvel

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As histórias em quadrinho dos X-Men serão relançadas com Dawn of X, em uma nova era que pode tornar a narrativa, novamente, a maior franquia de super-heróis. A escrita de Claremont foi responsável, durante 16 anos, por tornar a trama referência para HQ's de equipes de heróis que viriam depois. Por isso, na nova fase dos X-Men, a participação do escritor é imprescindível.

No entanto, apesar das habilidades de Claremont, a nova trama dos X-Men, assim como uma possível adaptação ao cinema, ainda tem que superar obstáculos: "O desafio com X-Men é, se você notar como a Marvel produziu os filmes dos Vingadores, os colocaram em movimento com filmes solo - Homem de Ferro, Thor, Capitão América - e depois os reuniu para Vingadores. Então, o público gradualmente se apaixonou pelos personagens e pelo mundo em que esses personagens habitam ao longo de uma série de histórias," explicou Claremont.

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Segundo o escritor, ao comparar com VingadoresX-Men tem grandes desafios de produção: "Não é realmente possível fazer um filme solo do Ciclope, depois um filme de Tempestade, um do Noturno e assim por diante. É preciso encontrar uma maneira de trazer a escola de Xavier e os X-Men para a tela em um conceito unificado, enquanto também constrói o mundo peça por peça para que o público se apaixone por ela da mesma maneira," relatou Claremont.

O roteirista definiu a nova fase dos X-Men como "comoventemente, mais relevante que nunca." Além disso, o escritor revelou que, apesar do novo momento vivido pelos mutantes, a injustiça permanece: "O problema dos mutantes é o fato deles sempre representarem os marginalizados e oprimidos. E não importa o quanto lutem e trabalhem para viver entre os humanos, eles sempre recuam com novas leis e novas maneiras de ferir os mutantes," explicou.

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Claremont também questionou quais medidas deveriam ser tomadas no mundo dos X-Men, já que estão presos em uma sociedade em avanço enquanto "infelizmente são irreversíveis". 

"Para o bem ou para o mal, dependendo das circunstâncias, X-Men é o lugar nos quadrinhos que a pergunta sempre parece ser feita." concluiu Claremont