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"É mais do que um show, é uma experiência", diz Russell Allen, do Adrenaline Mob, sobre o público brasileiro

Banda faz show no próximo domingo, 16, em São Paulo, no Carioca Club

Leo Belling e Paulo Cavalcanti Publicado em 14/06/2013, às 19h05 - Atualizado às 19h22

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Adrenaline Mob - Divulgação
Adrenaline Mob - Divulgação

Você já fez diversas turnês ao redor do mundo com diferentes bandas. O que há de peculiar no público brasileiro?

As plateias brasileiras são ótimas! São muito apaixonados pela música deles e devem mesmo demonstrar isso. Eles têm tanta energia que você sente do palco. É mais do que um show, é uma experiência. Me sinto realmente honrado por tocar para esse belo povo.

Como é trabalhar com Mike Portnoy, é tão difícil quanto costumam dizer? Quais as expectativas para esses últimos shows com ele [em junho, Portnoy anunciou que estava saindo da banda]?

Tem sido uma grande aventura, e como em todos os casos sempre haverá alguns solavancos na estrada. Perder Portnoy é, sem dúvida, um grande solavanco, mas temos que superar. Queremos continuar a desenvolver o som do Adrenaline Mob e estamos ansiosos pelo desafio. Portnoy foi amável o suficiente para cumprir os compromissos dele com a gente e somos agradecidos pelo que ele fez para manter o Adrenaline Mob na ativa. Ele é um verdadeiro profissional. Não preciso dizer mais nada.

Vocês já têm um baterista em mente? O que vem pela frente para o AM?

Não, ninguém no momento. Vamos nos concentrar em compor e começar os testes assim que estivermos prontos para gravar.

Você recentemente trabalhou na produção de faixas do disco do Shaman. Como foi a experiência de trabalhar tão de perto com uma banda de metal brasileira?

O Shaman é uma grande banda, com caras ótimos. Foi incrível tê-los no meu estúdio e gostei de trabalhar com eles. Eles são como família para mim.

Além do Adrenaline Mob e do Symphony X, você tem outros projetos, como Star One e Allen-Lande. Como é trabalhar com tantos músicos diferentes?

Expande meus horizontes e me apresenta novas coisas, e eu posso tentar novas coisas. Eu aprendo com isso, e ajuda a me desenvolver como artista. Gera novas ideias que eu posso apresentar às minhas bandas, e me ajuda a criar músicas melhores. Se você não está crescendo, você está morrendo. Isso é um fato da vida. Costumo olhar para meus projetos paralelos para achar inspiração. E é muito divertido.

O que Atomic Soul, seu disco solo, significa na sua carreira?

Esse disco foi um marco para mim, sem dúvida. Foi o primeiro álbum que escrevi, gravei e produzi. Blues rock soul é o meu estilo favorito para cantar e o que é mais natural para mim.

Qual o seu envolvimento com o Medieval Times Dinner [teatro que encena jogos medievais, no qual Russell trabalhou]? Você gosta de cultura medieval?

Ha! Sir Russell cavalga novamente! Eu nunca escaparei do meu passado medieval [risos]. Aqueles foram alguns dos melhores momentos da minha vida. Conheci minha esposa lá e os cavaleiros com quem lutei se tornaram amigos para a vida toda. Dividimos uma experiência única e de muitas formas aquilo me trouxe aonde estou hoje.

Quais são seus próximos projetos? O Symphony X tem intenção de voltar ao estúdio em breve?

Eu tenho um projeto ótimo com o Mat Sinner na gravadora Frontiers. E tenho feito algumas participações especiais. Sobre o Symphony X, estamos nos preparando para shows em festivais de verão na Europa na semana que vem. Não há um disco novo sendo trabalhado no momento. Estamos esperando para ver como fica a saúde de Jason [Rullo, baterista, que teve problemas no coração no início do ano], e essa é a nossa maior preocupação no momento.