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Samba, rap e hip-hop: histórias que aprendemos com o documentário AmarElo - É Tudo Pra Ontem, do Emicida

O longa está disponível na Netflix, e cita importantes personalidades negras que contribuíram para o cenário musical brasileiro

Redação Publicado em 15/12/2020, às 19h25

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Emicida canta AmarElo no Theatro Municipal de São Paulo em 2019 (Foto: Jef Delgado)
Emicida canta AmarElo no Theatro Municipal de São Paulo em 2019 (Foto: Jef Delgado)

Em AmarElo - É Tudo Pra Ontem, novo documentário disponível na Netflix, Emicida divide importantes marcos da histórica, exaltando personalidades negras que contribuíram para o cenário musical brasileiro.

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O rapper e escritor consegue, por meio do diálogo com o show no Theatro Municipal de São Paulo, fazer uma viagem de 100 anos da história da cultura negra no Brasil -  e para isso, ele cita importantes figuras e acontecimentos ao longo do documentário.

Para relembrar a importância das personalidades abordadas em AmarElo - É Tudo Pra Ontem na construção do que conhecemos hoje como rap e hip-hop, separamos uma linha do tempo das citações no documentário; confira:

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Anos 1920

Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos) e Pixinguinha formam os Oito Batutas para tocar na sala de espera do Cine Palais. Em 1922, levam o samba para lugares como Paris e Buenos Aires, inaugurando fora do país uma manifestação cultural de origem afro que hoje conhecemos como samba.

  1. Acredita-se até hoje que Bide (Alcebíades Barcelos) tenha sido o criador do surdo, instrumento que ele fez a partir de uma lata de manteiga e papel de saco de cimento.

Anos 1940

  1. Toninho Batuqueiro passou com tamborim na mão, sem estar tocando, e devido à Lei da Vadiagem, foi preso.

Anos 1970

  1. Um dos fatos mais marcantes da década para a música brasileira é o lançamento do samba enredo de Geraldo Filme em homenagem a Tebas, ex-escravo e arquiteto responsável pela renovação estilística da cidade de São Paulo. 
  2. Candeia (Antonio Candeia Filho) funda o Grêmio Recreativo de Arte Negra Escola de Samba Quilombo, que “fazia defesa da liberdade em tempos de chumbo, cantados em versos como no  samba enredo ‘Ao Povo em Forma de Arte’, e em prosa com a formação de intelectuais orgânicos, como os mestres como Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Wilson Moreira e Nei Lopes. Uma verdadeira escola de cultura popular”, conta Emicida no documentário. 

A década também foi marcada pela entrada da primeira mulher na ala de compositores da mangueira, era ela Leci Brandão, conhecida também como madrinha do rap. 

Anos 1990

  1. “O Coisinha Tão Bonitinha da Pai” foi escolhida para despertar o robô Sojourner em sua missão espacial.

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