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Serviço de streaming do Google chega ao público geral no Brasil com música do Racionais MC’s

Play Music tem como diferencial loja virtual de discos e armazenamento em nuvem

Redação Publicado em 18/11/2014, às 16h55 - Atualizado às 19h07

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Interface do Google Play Music para desktop  - Luciana Rabassallo
Interface do Google Play Music para desktop - Luciana Rabassallo

O serviço de streaming de música do Google, o Google Play Music, já está disponível no Brasil desde o fim do último mês de outubro, apenas para usuários da Samsung. A partir da última segunda, 17, entretanto, as 30 milhões de faixas do serviço já estão liberadas para o público em geral.

Dez maneiras inusitadas de se lançar um disco.

A nova plataforma foi a escolhida pelo grupo de rap Racionais MC’s para lançar o single inédito “Quanto Vale o Show?”, nesta terça, 18, por R$ 1,99. A faixa estará no oitavo disco do grupo, ainda sem nome, que chega às lojas digitais no dia 25 de novembro – saiba mais aqui.

Os usuários que fizerem assinatura do Play Music até o dia 7 de janeiro de 2015 têm direito a 60 dias de gratuidade, com uma mensalidade a R$ 13. A partir de então, o valor mensal sobe para R$ 15, com apenas 30 dias de gratuidade. O preço, portanto, não destoa dos usuais R$ 14,90 mensais, cobrados pelos concorrentes – Spotify, Deezer, Rdio e Napster.

Mais sobre o Google Play Music

Em comparação com os concorrentes, o grande diferencial do Google Play Music é a união de três serviços: streaming de músicas, loja virtual de discos e o armazenamento em nuvem de 20 mil músicas que o usuário tenha no computador.

Entenda o Google Play Music.

“O Google Play Music não tem canções do Beatles, mas eu tenho uma coleção completa com todos os discos. Eu posso colocar esse conteúdo na nuvem e acessar de qualquer lugar em que eu esteja”, explicou Ady Harley, diretor de parcerias musicais para a América Latina do Google, em recente coletiva de imprensa realizada em São Paulo.

Segundo Harley, o Google Play Music também oferece um serviço que aperfeiçoa a biblioteca de discos do usuário. “Cada assinante pode armazenar 20 mil músicas, independente do tamanho do arquivo. E, se as canções estiverem em baixa qualidade, a plataforma melhora a qualidade do áudio e busca as imagens originais dos encartes.” Além disso, o serviço também é capaz de reconhecer músicas e listas da iTunes.

Google Play - Streaming

“Outra novidade que o Google Play Music traz aos amantes da música no Brasil é ter uma loja à la carte própria dentro da plataforma de streaming. O usuário pode, com apenas um toque, comprar uma faixa ou um disco e ter aquele arquivo para sempre.

Harley ainda afirmou: “Outra possibilidade muito interessante do sistema são os algoritmos da Google que garantem uma experiência muito personalizada e prazerosa”. Os singles e discos custarão entre R$ 2 e R$ 20, respectivamente – como o single “Quanto Vale o Show?”, do Racionais, por exemplo.

Para diretor do Spotify, produto não “canibaliza” a indústria fonográfica.

No Brasil, o assinante conta com uma biblioteca de 30 milhões de músicas e parcerias com gravadoras nacionais, internacionais e selos independes. Entre os nomes anunciados estão a Sony Music, a Universal Music, a Warner, a Som Livre, o Coqueiro Verde e o Tratore.

“Por exemplo, as canções ficam disponíveis em cachê para que o usuário possa acessar o conteúdo enquanto estiver no avião ou no metrô”, conta Harley. Além disso, há a possibilidade de acessar o serviço via desktop e utiliza-lo em até oito plataformas ao mesmo tempo.

Google Play - Streaming

Outro recurso interessantíssimo do serviço é a possibilidade de bandas e artistas independentes compartilharem seus respectivos trabalhos. “Há uma página criada exclusivamente para isso”, conta Harley, antes de acrescentar: “se o músico comprovar que é o detentor dos direitos autorais pode divulgar o trabalho dele dentro da plataforma. Existe também a possibilidade do músico pagar uma pequena taxa e ter uma página dentro do Play Music”.

O artista que disponibilizar as canções dele no serviço será remunerado: “são 30% para o Google e 70% para o músico ou a banda”.