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Sexualidade de Freddie Mercury é cortada de Bohemian Rhapsody na estreia na China

País é conservador em relação à valores familiares e desestimula qualquer atividade homossexual

Redação Publicado em 25/03/2019, às 14h53

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Rami Malek como Freddie Mercury (Foto: Divulgação/ Fox FIlmes)
Rami Malek como Freddie Mercury (Foto: Divulgação/ Fox FIlmes)

Bohemian Rhapsody chegou aos cinemas chineses nesta sexta, 22, quase 5 meses após o lançamento no ocidente. Porém, devido às censuras do país, um filme picotado foi ao ar, e cenas consideradas polêmicas foram cortadas. Entre essas, estão todas aquelas que falam da sexualidade de Freddie Mercury, que era gay.

Foram excluídas todas as cenas que davam a entender que o músico era homossexual ou citavam qualquer comportamento homoafetivo no geral. Entre as cenas deletadas estão as que: dois homens aparecem se beijando; Freddie revela sua sexualidade para a então namorada; qualquer aparência de Jim Hutton (que futuramente se relacionaria com o cantor); todas as cenas que tinham a palavra “gay”, entre outras.

Mais ainda, a versão censurada não abrangeu  nenhuma cena que mostrava recriações do clipe de “I Want to Break Free”, no qual a banda inteira apareceu vestida como mulheres, e nem uma imagem que dava ênfase à virilha de Freddie.

A homossexualidade na China não é ilegal, mas é altamente desestimulada. Por lá, os valores de família tradicional são levados a sério, e ter filhos LGBT é uma vergonha, levando constantemente a casamentos forçados. Falando em números, apenas 23% da população chinesa acha que a homossexualidade deve ser aceita; no Brasil, este número é de 74%.

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