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Tarantino reage a polêmica com policiais nos EUA: "Parem de atirar em gente desarmada"

Presidente de sindicato de policiais de Nova York convocou um boicote ao diretor de cinema

Redação Publicado em 05/11/2015, às 10h58 - Atualizado às 12h36

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Quentin Tarantino levou seu segundo Oscar, desta ver pelo roteiro de <i>Django Livre</i>. O primeiro foi por <i>Pulp Fiction</i> - AP
Quentin Tarantino levou seu segundo Oscar, desta ver pelo roteiro de <i>Django Livre</i>. O primeiro foi por <i>Pulp Fiction</i> - AP

O cineasta Quentin Tarantino decidiu se manifestar em relação à polêmica entre ele e a classe policial nos Estados Unidos. O diretor de Bastardos Inglório gerou revolta depois de participar de um protesto contra a violência policial no dia 24 de outubro, em Nova York.

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A manifestação aconteceu dias depois do assassinato de um soldado da polícia na cidade, o que levou o presidente do Patrolmen's Benevolent Association, maior sindicato de policiais de Nova York, Patrick Lynch, a convocar um boicote contra os filmes de Tarantino. "Não é uma surpresa que alguém que faça filmes glorificando crime e violência odeie policiais", declarou Lynch. "É hora de boicotar Quentin Tarantino."

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"Fiquei surpreso", respondeu Tarantino em entrevista ao canal de TV MSNBC. "Apenas pelo fato de eu estar em um protesto contra a brutalidade policial não significa que seu seja contra a corporação. Só quero que a polícia pare de atirar em pessoas desarmadas."

O cineasta afirmou que a polêmica não gerou pressão por parte das empresas responsáveis por Os Oito Odiados, seu próximo filme, esperado a partir de 7 de janeiro nos cinemas. E declarou que não se silenciará diante das ameaças de boicote.

"Sou um ser humano com consciência. E se você acredita que existem assassinatos acontecendo, então é preciso se revoltar e se levantar contra isso. Estou aqui para dizer que fico do lado das vítimas. Eu não posso me calar. Tenho que chamar um assassino de assassino e uma vítima de vítima", disse ele.