Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Taxa de desemprego mantém recorde de 14,7%, segundo IBGE

Segundo estatísticas, entre fevereiro e abril de 2021, o número de desempregados totalizou 14,8 milhões de pessoas

Redação Publicado em 30/06/2021, às 13h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Distribuição de alimentos em Belo Horizonte (Pedro Vilela/Getty Images)
Distribuição de alimentos em Belo Horizonte (Pedro Vilela/Getty Images)

A pandemia de Covid-19 teve um grande impacto no mercado de trabalho, e a taxa de desemprego no Brasil permanece no nível recorde de 14,7%. Segundo a Folha, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta quarta-feira (30).

Com essa taxa de desemprego, o número de brasileiros desempregados totalizou 14,8 milhões entre fevereiro e abril de 2021. A porcentagem de 14,7% se mantém desde o primeiro trimestre de 2021, quando bateu o recorde da série histórica no país, iniciada em 2012.

+++LEIA MAIS: OMS vê ‘com muita tristeza’ pandemia da Covid-19 no Brasil; entenda

Conforme noticiado pela Folha, as estatísticas consideram desempregado o profissional que não tem ocupação e segue buscando uma vaga - tanto na informalidade quanto no nível formal. Em 2020, no início da pandemia, a taxa de desemprego era de 12,6%.

Entre as causas do alto desemprego estão as medidas de restrições a atividades econômicas, assim como a interrupção e, em seguida, a diminuição do auxílio emergencial - o que pode ter levado diversos brasileiros de volta a busca por emprego.

+++LEIA MAIS: Retrato da fome: pela primeira vez em 17 anos, mais da metade da população brasileira não tem segurança alimentar

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, a melhora no mercado de trabalho depende da recuperação do setor de serviços, prejudicados com a pandemia. Adriana Beringuy, gerente da pesquisa do IBGE, falou sobre o desemprego:

“A gente vai ver ao longo do ano como vai ser a resposta da demanda por trabalho. A oferta está ocorrendo. As pessoas estão ofertando mão de obra. O recrutamento ou não vai depender de fatores que envolvem a economia como um todo. O mercado de trabalho responde a estímulos econômicos, como o consumo das famílias, a possibilidade de acesso a crédito”, disse á Folha.

+++LEIA MAIS: Responsabilização de Bolsonaro está mais próxima, aponta CPI da Covid


+++ OS 5 DISCOS ESSENCIAIS DE BOB DYLAN | ROLLING STONE BRASIL