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Terceira onda de Covid-19 deve aumentar mortes nas próximas semanas, apontam especialistas

Epidemiologistas alertam para novo agravamento da pandemia no Brasil

Redação Publicado em 16/06/2021, às 11h49

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Limpeza de ruas na Favela Vila Ipiranga, em Niterói (Luis Alvarenga/Getty Images)
Limpeza de ruas na Favela Vila Ipiranga, em Niterói (Luis Alvarenga/Getty Images)

O Brasil se aproxima das 500 mil mortes pela Covid-19, e especialistas apontam para um novo aumento nos óbitos nas próximas semanas. Segundo cientistas e epidemiologistas, uma terceira onda irá agravar a pandemia no país.

Segundo a BBC, o sistema de saúde brasileiro está fragilizado - o que preocupa especialistas. O médico Marcio Sommer Bittencourt, do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário da USP, disse (via G1):

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"Estamos com uma transmissão comunitária do coronavírus extremamente alta e em patamares fora do controle. Para completar, temos cada vez menos intervenções para controlar isso", explicou.

Com o relaxamento das medidas restritivas e retorno de atividades sociais e comerciais, as projeções são preocupantes. Estudos do Instituto de Métricas em Saúde da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, indicam que o Brasil pode chegar a 727 mil mortes por Covid-19 até outubro de 2021.

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O Brasil está na terceira onda?

Conforme noticiado pela BBC, especialistas não afirmam que o Brasil vive uma terceira onda - isso porque a pandemia no país não tem picos bem definidos, permanecendo estável (e com números altos) há vários meses.

Entre os picos de mortes e casos de Covid-19, o Brasil vive períodos de estabilidade nos quais os patamares ainda são muito altos. Leonardo Bastos, pesquisador em saúde pública, analisou: "Isso nos sugere que a transmissão comunitária do vírus ainda é muito alta."

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"Vale lembrar que as hospitalizações e os óbitos são a ponta do iceberg no processo de transmissão. A epidemia é mantida pelos casos leves e pelas pessoas infectadas que ainda não apresentam sintomas, pois elas circulam livremente sem saber que estão com o vírus," concluiu o pesquisador. 


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