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Tom Morello relembra de experiências com o KKK: 'Cruz queimada no gramado da casa'

Em uma live, o guitarrista do Rage Against The Machine falou como o racismo "está no DNA" dos EUA

Redação Publicado em 10/07/2020, às 19h53

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Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine (Foto: Branimir Kvartuc / AP)
Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine (Foto: Branimir Kvartuc / AP)

Na últim quinta, 9, Tom Morello comandou uma live que contou com a presença de Dan Reynolds (vocalista do Imagine Dragons), o DJ Bloody Beetroots e a cantora Shea Diamond. A conversa teve como tópicos principais raça e arte.

Em um dado momento, como apontado pelo Loudwire, o guitarrista icônico do Rage Against The Machine contou sobre experiências que já teve com policiais e até integrantes no Ku Klux Klan. E não perdeu tempo para afirmar: "racismo nesse país [EUA] é tão americano quanto torta de maçã e baseball".

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Ele falou das incontáveis vezes em que foi parado pela polícia norte-americana sem qualquer motivo a não ser por ser "um homem de trinta e poucos anos negro dirigindo uma van" pelo bairro de Beverly Hills, por exemplo.

O músico também relembrou da cidade em que cresceu, na qual ele "era a única pessoa negra. Uma vez, tinha um nó de se enforcar na garagem da casa da minha família, ocasionalmente tinha uma cruz queimada no gramado da frente, e já penduraram coisas horrivelmente racistas na lousa da minha mãe, que era professora de uma escola pública."

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Morello ainda contou saber que parte dos fãs dele "fica abismado quando digo que sou negro. [...] Eles ficam tipo 'Você não é negro', mas garanto que a Ku Klux Klan do norte de Illinois acha que sou. [...] É muito complicado falar de raça na América por que racismo nesse país [EUA] é tão americano quanto torta de maçã e baseball."

"Está no DNA desse país. É por isso que quando você critica o racismo, as pessoas acham que você está criticando a América [EUA]... é porque você está", acrescentou.


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