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Saiba como foi a pré-estreia de Condado Macabro, filme que tem Leonardo Miggiorin no elenco

Longa dos diretores Marcos DeBrito e André de Campos Mello foi rodado no interior do Mato Grosso do Sul

Lucas Brêda Publicado em 11/11/2015, às 18h07 - Atualizado às 19h01

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Foto da pré-estreia de <i>Condado Macabro</i> - Divulgação
Foto da pré-estreia de <i>Condado Macabro</i> - Divulgação

Nessa quarta-feira,11, no Caixa Belas Artes, em São Paulo, foi realizada a pré-estreia de Condado Macabro, longa-metragem brasileiro dirigido pela dupla Marcos DeBrito e André de Campos Mello.

Fruto de um curta homônimo, feito por eles ainda na faculdade, o filme de terror é estrelado por Leonardo Miggiorin, Larissa Queiroz, Bia Gallo e Rafael Raposo e foi rodado intensamente durante 40 dias, no município de Paranaíba, interior do Mato Grosso do Sul.

10 assustadores sucessos de bilheteria.

“Tínhamos um combinado de que dez anos depois iríamos reunir a mesma equipe e fazer uma continuação [em curta-metragem]”, conta DeBrito. “Mas, como a gente se desenvolveu profissionalmente, achamos que estava na hora de dar esse passo adiante [e fazer um longa].”

Os 10 melhores filmes de terror de todos os tempos, segundo os leitores da Rolling Stone EUA.

“Ficamos hospedados na mesma casa em que estávamos filmando”, diz André Mello. DeBrito completa: “Havia atores que estavam dormindo, de madrugada, e tinha alguém com uma motosserra para massacrar todo mundo lá embaixo. Era um clima de terror constante na casa”.

Veja abaixo a resenha do filme:

Terror produzido no Brasil bebe de fontes clássicas do gênero

Por Christian Petermann

O uso da palavra “condado” no título já aponta que as referências dessa produção brasileira de terror flertam com obras estrangeiras, em especial dos anos 1980. Em uma típica situação “Sexta-Feira 13”, cinco amigos (dois possíveis casais e a solitária/excluída) se hospedam numa casa no fim do mundo para tentar fazer sexo e, em seguida, acabarem sendo mortos. O grupo será vítima de vilões bem brasileiros (uma dupla de palhaços de rua que pretende roubar os jovens) e de psicopatas hollywoodianos (casal de irmãos que usa serras, machados e máscaras, inclusive de porco). O roteiro de DeBrito desconstrói a ação e apresenta os fatos em clima de mistério, como resultado dos diálogos de gato e rato entre um investigador da polícia (Paulo Vespúcio) e o palhaço sobrevivente da chacina (Francisco Gaspar, o melhor do elenco). Os jorros de sangue e as doses de humor negro são bem temperados pela trilha sonora de Roger Lima e algumas canções bregas.