Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Sepultura e Tambours Du Bronx fazem o melhor show do palco Sunset neste domingo, 25

Bandas contaram com a participação de Mike Patton, que se apresentou ontem no mesmo palco

Patrícia Colombo, do Rio de Janeiro Publicado em 25/09/2011, às 23h02 - Atualizado em 26/09/2011, às 00h54

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, durante show da banda no Rock in Rio - Carolina Vianna
Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, durante show da banda no Rock in Rio - Carolina Vianna

Um dos shows de destaque no dia dos metaleiros no Rock in Rio foi o do Sepultura junto ao Tambours Du Bronx no Palco Sunset, neste domingo, 25, na Cidade do Rock. A apresentação teve mais de uma hora de atraso, mas o encontro eletrizante das duas bandas contribuiu para que as vaias do público tempos antes (por causa da ausência dos músicos no palco) fossem esquecidas.

A apresentação estava programada para as 18h, mas, uma hora depois, nem sinais dos artistas. Vaias e xingamentos foram gritados pela plateia até que Andreas Kisser apareceu e pediu compreensão, já que a organização estava enfrentando problemas técnicos – um deles foi denunciado no próprio microfone de Kisser, já que no início ninguém conseguia ouvir a voz do guitarrista. Nos minutos seguintes os franceses percussionistas do Tambours Du Bronx deram as caras (cada um deles, quase 20 integrantes, posicionados em suas latas-tambores) abrindo o show com “Mixture”.

Às 19h20 o Sepultura entrou no palco, já mandando “Refuse/Resist” para acabar com a insatisfação que reinava no público. Ao longo de uma hora de apresentação, foram executadas faixas do Sepultura e do próprio Tambours Du Bronx. A mistura dos dois grupos ao vivo resultou em um peso maior nas faixas de ambos (sim, isso foi possível) e em um show intenso. Estiveram no set list músicas como “Sepulnation”, “Structure Violence”, “Firestarter” (versão do Sepultura para a caótica faixa do Prodigy) e “Territory”. O ponto alto aconteceu no encerramento, quando Andreas Kisser convocou Mike Patton para participar da última faixa do show, nada menos que “Roots Bloody Roots”. Rodas de bate-cabeça espalhadas pela pista e muita cerveja voando.

Angra

Antes da apresentação do Sepultura, o palco foi ocupado pelos músicos do Angra, que deram as caras às 17h10, com 25 minutos de atraso. Kiko Loureiro e os demais integrantes contaram com o auxílio de Amon Lima (da Família Lima) assumindo o violino em algumas das faixas que fizeram parte do repertório do show. Foram executadas para a plateia de fãs “Arising Thunder”, “Angels Cry”, “Nothing to Say”, entre outras. Como convidada, subiu ao palco a finlandesa Tarja Turunen (ex-vocalista do Nightwish) - pela qual alguns fãs chegaram a chorar. Entre as canções que cantou, esteve “Wuthering Heights”, clássico de Kate Bush (que ganhou versão do Angra nos anos 90), e “Phantom of the Opera”. O show se encerrou às 18h10. Ainda neste domingo, 25, integraram o line-up do palco Sunset Matanza junto a B Negão e Korzus mais o The Punk Metal Allstars.