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Virada Cultural 2014: SILVA fala pouco e conquista o público com show pessoal no palco Líbero Badaró

Com apresentação atrasada em cerca de meia hora, o capixaba intercalou músicas dos dois discos dele

Lucas Brêda Publicado em 18/05/2014, às 01h29 - Atualizado às 11h44

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Com apresentação atrasada em cerca de meia hora, SILVA fala pouco e conquista o público com show pessoal no palco Líbero Badaró - Fabricio Vianna
Com apresentação atrasada em cerca de meia hora, SILVA fala pouco e conquista o público com show pessoal no palco Líbero Badaró - Fabricio Vianna

SILVA ficou responsável por um dos horários nobres do palco Libero Badaró, na região do Mosteiro São Bento. Ele começou a apresentação 27 minutos depois do horário previsto (22h) – devido ao efeito dominó do atraso de 40 minutos no primeiro show do palco, de Mariana Aydar – e tocou, sem pausa, músicas dos seus dois discos, Claridão e Vista Pro Mar.

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E foi justamente com a faixa que dá nome ao novo álbum que ele começou a apresentação. À primeira vista, chama atenção como uma formação maior encorpa as músicas de SILVA. Além do vocalista comandando os teclados, outros integrantes na guitarra, baixo e bateria, além de um trio de metais, fazem com o que o show se aproxime da elaboração das gravações de estúdio e dão caráter orgânico à performance, com solos e viradas improváveis diversificando o som.

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Na fileira da frente, mais próxima ao palco, o público cantava junto, celebrava e pedia canções. Um pouco mais atrás, descendo a rua Líbero Badaró, algumas pessoas passavam indiferentes, enquanto outras conversavam, pouco ligadas à apresentação.

Ele emendou “Disco Novo” com “Falando Sério”, “É Preciso Dizer”, “Moletom” – esta, a mais pedida –, “Volta” e “A Visita”. Na última delas, uma das mais queridas da plateia, pegou o violino. “Vou lhe fazer uma visita/ Mas não fique assim, aflita/ Que eu não sou de reparar”, cantou SILVA, como se pedisse permissão para apresentar suas músicas de maneira leve e pessoal. E ele não é de reparar mesmo. Quando se lembrou de falar algo, foi para anunciar a última música, agradecer ao público e apresentar a banda.

Pouco comunicativo e até meio tímido, SILVA troca as palavras por sorrisos – ou os gritos de “ôôô” –, e mesmo assim é bem entendido pelo público. Ele fala por meio das músicas. Com letras pouco enigmáticas, o músico parece cantar a vida de muitos dos que ali se emocionavam com a apresentação. Uma hora e 13 canções depois, fica a sensação de que a visita de SILVA é muito bem vinda. Principalmente se acompanhada das melodias deliciosamente pop tocadas por ele.

Virada Cultural 2014: siga o roteiro da Rolling Stone Brasil para curtir o evento.