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Vivendo a lenda

O ator Jason Momoa conta como foi interpretar o poderoso Conan no filme que acaba de chegar aos cinemas brasileiros

Paulo Cavalcanti Publicado em 16/09/2011, às 15h01 - Atualizado às 15h16

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Jason Momoa - Conan - Divulgação
Jason Momoa - Conan - Divulgação

O havaiano Jason Momoa, 32 anos, não é exatamente um desconhecido. O ex-modelo e surfista nas horas vagas ficou conhecido quando fez parte do elenco das séries Stargate Atlantis e Baywatch Hawaii. Recentemente esteve em A Guerra dos Tronos e seu desempenho como o poderoso Khal Drogo sem dúvida despertou o interesse dos produtores de Conan, o Bárbaro. Agora, como Conan, Momoa tem a chance de ser tornar o item mais cobiçado de Hollywood: o herói de ação.

Leia a resenha de Conan, o Bárbaro.

Quando esta entrevista aconteceu, Momoa não tinha visto ainda o filme – a primeira exibição para ele iria acontecer em algumas horas. O ator não escondia o entusiasmo: “Estou muito animado, não vi nada ainda do filme finalizado. O Conan fez parte da formação de muita gente, e no meu caso não foi diferente. As histórias de Robert E. Howard são realmente inspiradoras”, disse ele, por telefone. “Eu sei que por muito tempo queriam reviver o personagem, mas a tecnologia não existia. Agora, com computação gráfica e o 3D, é possível recriar o mundo mágico do Conan.”

Momoa afirma que tentou entender as motivações de Conan para criar seu próprio personagem, e descarta as comparações com Arnold Schwarzenegger, que protagonizou a primeira versão do filme, em 1982. “Conan não é um super-herói, ele é um homem cheio de defeitos, violento e cruel, mas que se supera nas ocasiões necessárias. Entendo que as expectativas sejam altas para mim e para todo mundo. Também não quero me comparar ao Schwarzenegger, que sempre admirei. Espero que as pessoas não assistam ao filme pensando nisso.”

Claro, em um longa-metragem repleto de cenas grandiosas de lutas, o papel exigiu muito de Momoa fisicamente. “Foram quatro meses duros. Tem dublê e computação gráfica para facilitar as cenas de ação, mas o trabalho físico nesse tipo de filme é árduo. Sou um cara preparado para isso, mas não escapei de um machucado aqui e uma cicatriz ali”, confessa.