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Zack Snyder queria que Ryan Reynolds vazasse Liga da Justiça

Ryan Reynolds foi 'escolhido' para vazar o Snyder Cut para os fãs

Redação Publicado em 22/04/2021, às 15h59

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Zack Snyder (Foto: Getty Images / Mike Coppola / Equipe) | Ryan Reynolds (Foto: Charles Sykes/AP Images)
Zack Snyder (Foto: Getty Images / Mike Coppola / Equipe) | Ryan Reynolds (Foto: Charles Sykes/AP Images)

Em 2019, o Screen Rant visitou o set de filmagens de Exército dos Mortos, longa-metragem da Netflix dirigido por Zack Snyder. Na ocasião, o assunto do Snyder Cut veio à tona e o cineasta brincou querer que Ryan Reynolds, icônico protagonista de Deadpool (2016), vazasse a versão original de Liga da Justiça

Durante uma conversa nos bastidores, a equipe do Screen Rant sugeriu o nome de Reynolds para vazar o Snyder Cut. O diretor riu, adorou a ideia e concordou: "Provavelmente, Ryan é um cara bom para fazer isso".

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Ainda, acrescentou sobre um possível vazamento do Snyder Cut de Liga da Justiça pelas mãos de Reynolds: "O que você vai fazer? O que alguém vai fazer com Ryan? Ele não se importa! Ninguém se importaria (Risos) [...] Boa ideia."

Snyder foi o cineasta original do esperado filme do Universo Estendido DC (DCEU), Liga da Justiça. Contudo, precisou deixar a produção devido a uma tragédia familiar. Joss Whedon foi contratado pela Warner Bros. para completar o longa, mas alterou as principais ideias apresentadas por Snyder para o projeto.

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Após uma série de reclamações dos fãs, insatisfeitos com o resultado final de Liga da Justiça, a Warner Bros. decidiu lançar o Snyder Cut exclusivamente no serviço de streaming HBO Max. Inclusive, os estúdios deram ao cineasta original o controle criativo completo sobre a versão dele.

Snyder Cut estreou no HBO Max em 18 de março de 2021.

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Quo Vadis, Aida? é um filme da Bósnia-Hezergovina indicado ao Oscar 2021 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Aclamado pela crítica, o longa acompanha os esforços da tradutora da ONU Aida (Jasna Đuričić) na pequena cidade de Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995.

O filme histórico narra e reflete sobre o massacre de 8 mil cidadãos muçulmanos em 1995 na Bósnia. O drama se desenvolve a partir da dedicação intensa da protagonista Aida em proteger a família e a comunidade após a cidade ser invadida. 

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Não é à toa que o longa-metragem escrito e dirigido por Jasmila Žbanić chegou ao Oscar 2021. Com uma história forte e potente, um desempenho encantador da atriz Jasna Đuričić e uma fotografia espetacular, Quo Vadis, Aida? soma 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.  

Para aqueles que ainda não conhecem o intenso, profundo e complexo filme, listamos 6 motivos para assistir Quo Vadis, Aida?. No Brasil, o longa está disponível para aluguel nas plataformas de streaming Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes, Apple TV, Google Play e YouTube.

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Desempenho espetacular de Jasna Đuričić

Jasna Đuričić tem um desempenho espetacular como Aida. A atriz mostra as peculiaridades, singularidades, força, imperfeições e angústias da tradutora da ONU com muita profundidade, sentimentalidade e complexidade. 

Aida é o ponto central da narrativa - a personagem é necessária para que a história da pequena cidade Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995 se desenvolva, e consegue cumprir o papel da tradutora com uma intensidade magnífica. 

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Intensidade complexa

Com muita complexidade e profundidade, a narrativa angustiante, realista e imparcial de Quo Vadis, Aida? dá um tom desesperador à história de Aida e da pequena comunidade de Srebrenica.

Não é um filme fácil de assistir, é desesperador e devastador, que deixa o telespectador completamente esgotado, exausto e horrorizado. No entanto, exatamente por este motivo, o longa se torna completamente necessário e admirável.

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Fotografia

Com imagens cinematográficas que soam como cenas documentais devido à incrível elaboração, a fotografia de Quo Vadis, Aida? é um dos principais acertos do filme. Em diversos momentos da narrativa, as composições visuais são incrivelmente artísticas. 

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História

A história começa em julho de 1995 em Srebrenica, no leste da Bósnia, após a invasão militar na cidade. Sem voltas desnecessárias na narrativa, acompanhamos a guerra, que já dura três anos, e Aida é nosso guia para os horrores que aconteceram e acontecerão na cidade dela. 

Com excelência, Quo Vadis, Aida?  apresenta uma história necessária e urgente, que combinada aos elementos da narrativa, expõe o terror, o desespero e angústia da realidade de diversas famílias da Bósnia naquela época.

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Sensibilidade

A partir da história íntima e familiar guiada por Aida e para além do desespero e angústia da Guerra, o filme traz momentos emocionantes de sensibilidade e humanização, em geral, protagonizados pela tradutora da ONU.

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Roteiro potente

Com o ótimo desempenho dos atores combinados aos diversos elementos como trilha sonora e fotografia, Quo Vadis, Aida? se desenrola lentamente e os eventos do filme acontecem gradualmente.

Isso ocorre, porém, devido ao potente roteiro que busca causar reflexão nos telespectadores ao longo de todo o filme. Como comentamos, não é uma produção fácil de ser digerida e faz com que o público pense constantemente - e, tudo de maneira intensa, complexa e aprofundada.

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