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7 de Setembro será 'ultimato' a ministros do STF, diz Bolsonaro

Após dizer que “ninguém precisa temer" atos de 7 de Setembro, Bolsonaro repete discurso com ameaças golpistas

Redação Publicado em 03/09/2021, às 14h40

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Jair Bolsonaro olha para o lado com a mão para frente (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)
Jair Bolsonaro olha para o lado com a mão para frente (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)

Jair Bolsonaro (sem partido) alterna discursos agressivos e moderados em relação aos atos de 7 de Setembro. Após dizer na quinta, 2, que não a nada a "temer", o presidente afirmou que manifestações serão “ultimato” a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme noticiado pela Folha de S. Paulo, o presidente Jair Bolsonaro deu as declarações nesta sexta, 3, na cidade de Tanhaçu, sudoeste baiano, onde assinou contrato de concessão do trecho entre Ilhéus e Caetité da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Apesar de ser o motivo da sua visita, a ferrovia não constou no discurso do chefe do Executivo.

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Durante a fala, Jair Bolsonaro fez críticas a dois ministros do STF. Apesar de não citar nomes, os principais alvos de ataques do presidente são Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, presidente também do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

"Nós não criticamos instituições ou Poderes. Somos pontuais. Não podemos admitir que uma ou duas pessoas que usando da força do poder queiram dar novo rumo ao nosso país," disse Bolsonaro.

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Em seguida, o presidente afirmou: "Essas uma ou duas pessoas tem que entender o seu lugar. E o recado de vocês, povo brasileiro, nas ruas, na próxima terça-feira, dia 7, será um ultimato para essas duas pessoas".

Jair Bolsonaro continuou as críticas direcionadas aos dois ministros, com um tom mais agressivo: "Curvem-se à Constituição, respeitem a nossa liberdade, entendam que vocês dois estão no caminho errado porque sempre dá tempo para se redimir"

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Conforme explicou a Folha, na prática, Bolsonaro não pode dar um ultimato aos ministros. O modo possível seria com pedido de impeachment, que o chefe do Executivo entrou contra Moraes, mas foi negado pelo presidente do Senado.


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