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Bolsonaro diz que eleições de 2022 não serão confiáveis: 'Querem eleger na fraude'

Declaração de Bolsonaro acontece horas após a PEC do voto impresso ser rejeitada na Câmara dos Deputados

Redação Publicado em 11/08/2021, às 12h18

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Jair Bolsonaro mexe em máscara durante visita a São Paulo em agosto de 2020 (Foto: Alexandre Schneider/Getty Images)
Jair Bolsonaro mexe em máscara durante visita a São Paulo em agosto de 2020 (Foto: Alexandre Schneider/Getty Images)

Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a acusar as eleições de serem fraudulentas horas após a PEC do voto impresso ser derrotada na Câmara dos Deputados. Segundo o presidente, as eleições de 2022 não terão um resultado confiável.

Conforme noticiado pela Folha de S. Paulo, em conversa com apoiadores nesta quarta, 11 de agosto, Bolsonaro destacou que os deputados que votaram a favor da PEC não confiam no trabalho do TSE (Tribunal Superior Eleitoral):

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"Números redondos: 450 deputados votaram ontem. Foi dividido, 229 [a favor], 218 [contra], dividido. É sinal que metade não acredita 100% na lisura dos trabalhos do TSE. Não acreditam que o resultado ali no final seja confiável", afirmou o presidente.

Segundo Bolsonaro, o resultado das urnas eletrônicas em 2022 não serão confiáveis devido ao sistema de votação e apuração que será mantido: "Hoje em dia sinalizamos uma eleição... não é que está dividida. Uma eleição onde não vai se confiar no resultado das apurações."

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Acusações de Bolsonaro sobre TSE

Durante declaração aos apoiadores, Bolsonaro voltou a citar teorias da conspiração a respeito do TSE. Segundo o presidente (via Folha de S. Paulo), há um suposto plano para eleger Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “na fraude”.

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"O que a gente quer —repito aqui— é uma maneira de a gente comprovar que em quem o João ou a Maria votou, o voto foi para aquela pessoa. Não tem explicação o que estão fazendo. Querem na verdade levar, eleger, uma pessoa na fraude. Uma pessoa que há pouco tempo esteve à frente no Executivo e foi uma desgraça o que aconteceu", disse.

Bolsonaro ainda afirmou: "A maioria da população está conosco, está com a verdade. Então pessoal, se nós vivemos na democracia... se está difícil lutar enquanto tem liberdade, depois que vocês perderem a liberdade vai ser impossível lutar."

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