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Doria quer entrar na Justiça contra governo Bolsonaro após atraso de entrega de vacinas

Governador de São Paulo, João Doria acusa Ministério da Saúde de não entregar 228,15 mil doses da Pfizer previstas

Redação Publicado em 05/08/2021, às 15h53 - Atualizado às 15h57

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João Doria (Foto: Sipa USA via AP)
João Doria (Foto: Sipa USA via AP)

Após acusar o Ministério da Saúde de não entregar número de vacinas contra covid-19 previstas, João Doria (PSDB) deve ir à Justiça contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Conforme noticiado pelo Estadão, o governador de São Paulo explicou que 228,15 mil imunizantes da Pfizer, metade do total previsto, não foram entregues na terça, 3.

Em coletiva realizada nesta quinta, 5, Doria afirmou que enviou ofício ao Ministério da Saúde para falar sobre o fato de o estado não ter recebido o número certo de doses. Conforme explicado pelo governador, a entrega errada foi feita “sem nenhuma justificativa” do governo federal.

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Segundo Doria, foi uma “decisão arbitrária” e “quebra do pacto federativo”. O governador também pediu para a pasta enviar “imediatamente” as doses restantes: “Com menos vacinas do que o prometido, o Ministério da Saúde compromete o calendário de vacinação de crianças e adolescentes no Estado de São Paulo, previsto começar em 18 de agosto.”

Nesta quinta, 5, o secretário executivo da Secretaria de Saúde paulista, Eduardo Ribeiro, falou em nova coletiva sobre a importância da “previsibilidade” na entrega das doses para cumprir o calendário de vacinação.

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“Caso este fato (a não entrega de doses previstas) se repita, a vacinação do grupo de adolescentes do Estado de São Paulo estará definitivamente prejudicada no que se refere à sua data até aqui programada,” explicou o secretário.

Durante coletiva de imprensa na quarta, 4, o Ministério da Saúde negou ter punido estado de São Paulo ao entregar menos doses da Pfizer. A pasta afirmou que menor número de vacinas é tentativa de "manter a equidade" no avanço da vacinação.

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