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Eficácia da 1ª dose da vacina cai de 50% para 35% devido à variante Delta, diz estudo

Levantamento analisou AstraZeneca e Pfizer, e alerta para importância da segunda dose da vacina para proteção contra variante Delta

Redação Publicado em 13/08/2021, às 11h55

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Vacinação contra a Covid-19 (Foto: David Greedy / Getty Images)
Vacinação contra a Covid-19 (Foto: David Greedy / Getty Images)

O avanço da variante Delta no Brasil e no mundo prejudica a imunidade parcial de quem, após tomar a primeira dose da vacina, espera para completar o esquema vacinal. Segundo estudo publicado na revista New England Journal of Medicine, a nova cepa prejudica proteção provisória da AstraZeneca e Pfizer.

Conforme explicado pelo O Globo, o estudo comparou eficácia dos imunizantes em 150 mil pessoas após as duas etapas da vacinação. Os resultados indicaram que as vacinas oferecem 50% de imunização na primeira dose quando se trata de variantes mais antigas, como a Alfa, originária do Reino Unido. No entanto, a proteção cai para 30% e 35% em relação à Delta, advinda da índia.

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Apesar de a Delta diminuir a imunização parcial após a primeira dose, a diferença em relação à proteção com as duas doses diminui consideravelmente. Com a Pfizer, a cepa Delta impôs uma queda de 93,7% para 88%. Para a AstraZeneca, a redução foi de 74,5% para 67%.

Segundo a OMS, a Delta é responsável por um aumento de 80% dos casos de covid-19 no mundo em apenas quatro semanas. Dessa forma, o estudo alerta para a importância da segunda dose das vacinas para a maior proteção contra o vírus.

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Na publicação do levantamento, os pesquisadores liderados pelo epidemiologista Jamie Lopez Bernal escreveram: “Notamos uma diferença muito modesta de efetividade da vacina com a variante Delta em comparação com a Alfa depois da aplicação de duas doses.”

“As diferenças absolutas em efetividade foram mais marcantes após a recepção da primeira dose. Essa descoberta justifica os esforços para maximizar a aplicação de vacina com duas doses em populações vulneráveis,” afirmam.

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