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Governadores se reúnem para debater defesa da democracia após ataques de Bolsonaro

A reunião do Fórum Nacional de Governadores foi marcada para discutir, entre outros pontos, a crise entre poderes e a defesa da democracia

Redação Publicado em 23/08/2021, às 11h42

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Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete / Getty Images)
Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete / Getty Images)

Governadores de 23 estados e Distrito Federal se reuniram nesta segunda, 23, para debater, entre diversos temas políticos e econômicos, a crise entre os poderes e a defesa da democracia. A reunião acontece dias após ataque de Jair Bolsonaro (sem partido) ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Conforme reportagem do G1, enquanto alguns governadores participam presencialmente do encontro no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, a maioria faz parte do debate via videoconferência.

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Apenas três dos 27 governadores não confirmaram presença até o começo do evento: Ratinho Jr (PSD) do Paraná; Cláudio Castro (PL) do Rio de Janeiro e Mauro Carlesse (PSL) do Tocantins.

Em declaração ao G1, Wellington Dias (PT), governador do Piauí e coordenador do Fórum, afirmou que o encontro será um espaço para discussão da pauta econômica, assim como a atual situação política:

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"O fórum já conseguiu, por meio de líderes estaduais da Câmara e do Senado, fazer crescer uma compreensão mais racional da conjuntura, e isso ajuda a criar um ambiente onde a gente possa dialogar com o Judiciário. Não é razoável o rumo que o país está tomando", afirmou o governador.

Dias continuou: "A vantagem do fórum é que, dos 27 governadores, quase todos estão comparecendo. Temos a presença de quem é governo e de quem é oposição. E a crise é política, então há necessidade de a gente ter, por parte dos líderes, a compreensão de que esse ambiente de tensão só piora a crise no Brasil."

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Ataques de Jair Bolsonaro

Desde o início de agosto, Bolsonaro intensificou os ataques aos outros poderes. No dia 4, o presidente ameaçou agir fora da Constituição, insultou ministros do STF e falou sem comprovação, que o sistema brasileiro de votação é fraudulento.

Em 19 de agosto, o presidente comparou as ações do STF a uma “ditadura” — e no dia seguinte entrou com o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Segundo o G1, ação de Bolsonaro é uma resposta à inclusão dele como investigado no inquérito que apura a divulgação de "fake news". Alexandre de Moraes acatou ao pedido aprovado no TSE após o chefe de Estado fazer diversos ataques à urna eletrônica e ao sistema eleitoral.


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