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Presidente do Senado cancela sessões após ameaças de golpe de Bolsonaro

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, cancelou as sessões de quarta, 8, e quinta, 9 de setembro após declarações de Bolsonaro

Redação Publicado em 08/09/2021, às 10h28 - Atualizado às 13h14

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Jair Bolsonaro olha para o lado com a mão para frente (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)
Jair Bolsonaro olha para o lado com a mão para frente (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu que as sessões de quarta, 8, e quinta, 9, serão canceladas. A decisão aconteceu após as ameaçadas golpistas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos atos pró-governo realizados em todo o país em 7 de setembro.

Conforme noticiado pela Folha de S. Paulo, todas as sessões (presenciais e por videoconferência) de comissões realizadas nesta semana também foram canceladas — medida que representaria uma resposta às falas golpistas do presidente, segundo interlocutores de Pacheco.

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Segundo a reportagem, o cancelamento das sessões prejudica os interesses do Poder Executivo, pois há diversos projetos do interesse do presidente Jair Bolsonaro que esperam análise no Senado.

Ameaças golpistas de Jair Bolsonaro

Durante atos de 7 de setembro realizados a favor do governo federal e sob pautas golpistas e autoritárias, o presidente Jair Bolsonaro fez discursos em que repetiu ameaças aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). O chefe de Estado também afirmou que a única forma de sair da Presidência da República é "morto".

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Em fala aos diversos apoiadores de Brasília, mandou recado ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux: "Ou o chefe desse Poder enquadra o seu [ministro] ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos."

Durante a tarde na manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro também protagonizou declarações golpistas, e falou em desobediências às decisões tomadas pela Justiça do país:

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"Nós devemos, sim, porque eu falo em nome de vocês, determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade. Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou." afirmou.


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