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Bela e Fera Modernos

Brie Larson explora as origens do lendário primata no filme Kong: A Ilha da Caveira

Stella Rodrigues Publicado em 07/03/2017, às 17h57 - Atualizado às 18h02

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<b>Exploradores</b> <br>
Brie e o colega de elenco Tom Hiddleston em cena de <i>Kong: A Ilha da Caveira</i> - Divulgação
<b>Exploradores</b> <br> Brie e o colega de elenco Tom Hiddleston em cena de <i>Kong: A Ilha da Caveira</i> - Divulgação

Quando Brie Larson era criança e olhava todos os dias para a parede da sala de casa, adornada por um pôster gigante de uma criatura chamada King Kong, não teria como imaginar que aos 27 anos entraria para o rol de loiras que se tornaram objeto de afeição do icônico monstrengo. Ela está em Kong: A Ilha da Caveira, que chega aos cinemas no início de março, como a fotojornalista Weaver. “Tenho um novo respeito por fotojornalistas”, conta a atriz e ex-cantora. “Pesquisei muito sobre isso e é um trabalho incrível. Você não percebe o quanto é perigoso e o quanto eles se arriscam para conseguir aquele belo clique para você.”

Para os fãs do mítico personagem central do longa, A Ilha da Caveira será uma experiência diferente do que já foi produzido. “Não é necessariamente uma história de origem. É a história de como Kong se tornou rei (King)”, define Brie sobre a obra dirigida por Jordan Vogt-Roberts. “E não se relaciona a nenhum dos outros filmes, é uma trama própria, que se sustenta sozinha. É uma nova visão.” No mais, a personagem dela não será uma mocinha como as anteriores, para compor uma relação nos moldes de A Bela e a Fera, como costuma ser: “Ela não tem interesse em dominar Kong, mas tem muita compaixão e respeito por ele e eles têm uma conexão especial”.

Brie tem no currículo alguns filmes de destaque, mas nenhum deles gerou tanto impacto quanto o do drama O Quarto de Jack, pelo qual ganhou, merecidamente, o Oscar de Melhor Atriz. Esta é porém a primeira vez em que está em uma produção de altíssimo orçamento e na qual o nível alto de exigência está na aptidão física, e não no espectro emocional. “Tive que trabalhar muito o fôlego, porque eu estava correndo, pulando, escalando coisas o dia todo. É mais ou menos o tipo de esgotamento que você tem quando precisa chorar sem parar, mas um coloca tudo no seu corpo e o outro coloca tudo na sua cabeça. Você não sabe a força que tem até que se coloca no limite”, reflete.

As cenas foram rodadas em diversas partes do mundo, incluindo locais como o Vietnã, um país com pouca estrutura para receber equipes de filmagem (“a equipe teve que chegar lá um ano antes de começar a rodar para que tudo corresse bem, mas nunca vi uma vista como aquela”, lembra a atriz). O jeito de lidar com o cansaço e os longos períodos fora de casa foi descontrair. Os colegas de elenco dela (Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson, John Goodman e John C. Reilly, entre outros) foram presenteados com o que foi batizado de Briekends (“Brie weekends”). “Fazer filmes é difícil e aprendi com o tempo que você precisa manter o ambiente divertido. Eu organizava passeios para jogar fliperama, laser tag, andar de kart. Qualquer coisa que fosse legal e boba e que servisse para nos reconectarmos com nós mesmos.”