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Doce Calmaria

Em projeto paralelo, Pitty dá vazão a lado musical intimista e experimental

Por Tiago Agostini Publicado em 20/10/2010, às 13h44

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<b>"FOFOLK"</b> Martin e Pitty - Divulgação
<b>"FOFOLK"</b> Martin e Pitty - Divulgação

"É tudo muito natural", explica o guitarrista Martin sobre Agridoce, projeto de música "fofolk" com a cantora Pitty. Aproveitando a fraca agenda de shows durante a Copa do Mundo, os dois se juntaram para matar a vontade de tocar músicas mais "calmas e melancólicas", como ela mesma define. As primeiras canções, colocadas no MySpace, geraram uma repercussão significativa dos fãs. "As pessoas começaram a perguntar sobre show, disco. A gente não tinha pensado nisso", ressalta Pitty, que não descarta apresentações, desde que sejam intimistas. "Tenho consciência de que preciso estudar muito piano para tocar em público."

O projeto acabou se tornando uma espécie de laboratório para a dupla, que experimenta timbres, posições d e equipamentos e métodos de gravação. O aprendizado técnico e de composição é o maior legado que o projeto deve deixar, j á que eles não cogitam utilizar as composições e m u m d isco d a cantora. "As músicas representam um momento específico. Talvez se no futuro as percebermos com outros olhos", relativiza Pitty. A sonoridade diferenciada - m ais suave - também deve ser jogada para escanteio. "A tendência é que o próximo disco seja o contrário, bem mais pesado", ela diz.