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Em Estúdio: Scalene quer expandir os limites do rock no próximo disco

“Quisemos voltar o groove para o R&B e para a música negra, algo que aparece no álbum”, diz o vocalista, Gustavo Bertoni

Anna Mota Publicado em 12/06/2017, às 18h19 - Atualizado às 19h27

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<b>Apostando</b><br>
Scalene busca inspiração em outros ritmos - Patrícia Araújo/Red Bull Content Pool/Divulgação
<b>Apostando</b><br> Scalene busca inspiração em outros ritmos - Patrícia Araújo/Red Bull Content Pool/Divulgação

“Senti que foi o primeiro disco que compusemos fora da nossa bolha e com 100% de certeza de que somos e seremos músicos para sempre”, define Gustavo Bertoni, vocalista e guitarrista do Scalene, ao falar sobre o terceiro álbum do grupo.

O quarteto brasiliense – formado por Bertoni e seu irmão Tomás (guitarra), Lucas Furtado (baixo) e Philipe “Makako” (bateria e vocal) – ganhou reconhecimento em 2015, depois de ser finalista do SuperStar, da Globo. No ano seguinte, a participação no programa se refletiu não só em uma agenda lotada de shows como também no Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa, por Éter (2015), segundo disco da carreira.

Ter ganhado o prêmio foi motivo de orgulho para a banda, mas Bertoni diz que essa sensação ficou do lado de fora da porta do estúdio. “Tentei não pensar nisso, porque ter sido espontâneo é o que funcionou em Éter.”

No novo trabalho, a banda quer expandir os limites do rock. Para se inspirar, os integrantes montaram uma playlist de cerca de nove horas de duração, com trilhas sonoras, rap e MPB (Bertoni cita Lenine, Caetano Veloso e Chico Buarque).

Em “Entrelaços”, single lançado pela banda em 2016, já é possível sentir um pouco dessa pluralidade. A batida voltada para o rhythm & blues é novidade na produção do Scalene. “É uma balada que poderia ter sido puxada para o pop rock. Mas quisemos voltar o groove para o R&B e para a música negra, algo que aparece no álbum.”

Além disso, as letras também devem vir retratando cenários diferentes dos discos anteriores, resultado de novas vivências. “Nos últimos dois anos viajamos muito pelo Brasil e vivemos várias realidades – desde abrir o show do Guns N’ Roses para 50 mil pessoas em Porto Alegre até tocar para 50 pessoas no interior do Nordeste”, explica.

Álbum Título indefinido

Previsão Julho