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Shaun White pausa o snowboarding e fala da banda de rock dele, Bad Things

Rob Tannenbaum Publicado em 20/11/2013, às 13h19 - Atualizado às 13h21

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<b>Vida dupla</b>
White não gosta do ambiente esportivo
 - Taylor Hill/FilmMagic
<b>Vida dupla</b> White não gosta do ambiente esportivo - Taylor Hill/FilmMagic

Há cerca de dez anos, Shaun White ganhou uma guitarra amarela feia em uma competição de snowboarding e aprendeu sozinho a tocar “Seven Nation Army”, do White Stripes. Embora o trabalho principal – ser o maior atleta de snowboarding do mundo – o mantenha ocupado, ele também tem passado muito tempo tocando guitarra (e cantando um pouco) na banda Bad Things. White, 27 anos, ligou para a RS durante uma pausa dos treinamentos para defender suas duas medalhas de ouro nas Olimpíadas de Inverno do ano que vem, na Rússia.

A MTV descreveu sua banda como “um encontro entre Coldplay e Blink-182”. Alguma comparação do Bad Things soou certa?

Não exatamente. No Lollapalooza, alguém nos disse que soávamos como o Cure, o que achei estranho.

Mas vocês não soam nada como o The Cure.

Foi o que eu disse! Só que ele era um cara mais velho, então não sei se realmente estava prestando atenção.

Sua banda é contratada da Warner Bros. Você acha que o Bad Things teria um contrato com uma grande gravadora se não tivesse um atleta tocando guitarra?

Acho que sim. O Davis [LeDuke, vocalista] já teve outras bandas e contratos. O Jared [Palomar, baixista] também. Para ter esse tipo de músico ao meu lado, tive de ganhar o respeito deles, sabe? E se você ouvir que estou na banda antes de aparecer, escuta a música mais atentamente. Sei que isso nos ajudou a conseguir mais atenção do que o normal, mas, por outro lado, tivemos de superar um exame mais detalhado.

A revista Forbes uma vez estimou que você ganha cerca de US$ 9 milhões por ano com o esporte. Sua banda viaja com luxo?

Viajamos em uma van para 15 passageiros. É onde minha carreira no snowboarding começou – mãe e pai na van, dirigindo até as montanhas. Só que a coitada da Lena [Zawaideh, baterista]... acho que ela nunca entrou em uma van, ainda mais com um bando de caras que... acho que o Davis não toma banho.

Você recentemente disse: “Sou um cara estranho, não convivo com atletas”. Pode explicar isso?

[Risos] Quando vou para casa, não quero pensar em snowboarding. As pessoas acham que salto de paraquedas para ter minha dose de adrenalina, mas sou muito tranquilo. Vou ao parque e jogo xadrez com um amigo. Vivo em dois mundos diferentes.

Você fica pelo menos empolgado por estar quase no inverno?

Nada! Tenho asma. Quando chego às montanhas, não consigo respirar. Essa é minha motivação para vencer – sair de lá. Não odeio as montanhas, só prefiro a praia.