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VIDAPOP - O Fim do Mundo

Miguel Sokol Publicado em 13/12/2012, às 15h27 - Atualizado às 15h29

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O sangue de Keith Richards - Galeria - Reprodução/Facebook oficial
O sangue de Keith Richards - Galeria - Reprodução/Facebook oficial

O mundo acaba este mês, se é que já não acabou enquanto você (não) lê esta coluna. Mas tudo tem um lado bom, menos os discos do Carlinhos Brown, e o lado bom do fim do mundo é que ele transforma qualquer segredo em mera picuinha. Assim, aproveito o apocalipse iminente para detonar a “Área 51” do pop e entregar as verdades mais proibidas, começando pela banda Beijo. Você acha mesmo que uma banda – que não é de axé, aliás – que canta sobre o inferno e criaturas da noite se chamaria Beijo? Claro que não. Kiss é, na verdade, a abreviação de Knights in Satan Service, ou seja, Cavaleiros a Serviço de Satã.

Já Keith Richards não está a serviço de ninguém. Ele apenas está. E basta. Como o guitarrista dos Rolling Stones ainda está vivo? Simples: no fim dos anos 70, de férias na Suíça, ele trocou todo o sangue do corpo. Difícil de acreditar? Mais fácil que aceitar a outra hipótese – milagre.

Milagre, aliás, é a única explicação para a liberdade de Courtney Love. Ela matou Kurt Cobain e não sou eu que estou dizendo. O pai da própria afirma com todas as letras no livro Who Killed Kurt Cobain? E não foi só ele! Um cineasta chamado Nick Broomfield, investigando a tragédia no documentário Kurt & Courtney, entrevistou um sujeito chamado El Dulce, que de pistoleiro do velho oeste não tem só o nome. Dulce garantiu que Courtney lhe ofereceu US$ 50 mil para apagar o marido dela, mas ele se negou a fazer o serviço. Garantiu também que sabia o nome de quem aceitou o trabalho, mas não revelaria porque tinha medo de morrer. Tinha. Dulce morreu atropelado por um trem!

Conspirações existem e o Morrissey sempre soube de uma: a que matou a princesa Diana. O ex-vocalista do Smiths sabia como tudo ia acontecer e literalmente deu a letra. No disco sugestivamente chamado The Queen Is Dead, “a rainha está morta”, há uma música sobre “duas pessoas em um encontro romântico”, “dirigindo à noite na cidade”, “fantasiando sobre morrerem assassinadas”, “tomadas pelo medo em um túnel”. Pois é, Diana morreu no túnel da ponte l’Alma, em Paris, ao lado do namorado, Dodi Al-Fayed. Quer mais? A música em questão é “There’s a Light That Never Goes Out”, “há uma luz que nunca se apaga”, como a simbólica luz na tocha do monumento que fica logo acima do bendito túnel francês.

Pronto, falei! Agora só me resta torcer para que os maias não estejam enganados.