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Wrecking Ball

Bruce Springsteen

CARLOS EDUARDO LIMA Publicado em 09/03/2012, às 13h30 - Atualizado às 13h35

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Sem Erro. O Boss mexe um pouco e acerta a mão

Quem ouve seus discos e testemunha suas memoráveis apresentações sabe que Bruce Springsteen não perdeu a paixão pela música, pelo relato da vida do americano médio e, por que não, do mundo ocidental. Wrecking Ball é o seu 17º disco, traz participações de Tom Morello (Rage Against the Machine) e Matt Cameron (Pearl Jam), além dos cupinchas habituais do cantor. É o primeiro disco lançado após a morte de Clarence Clemons, saxofonista e membro fundador da E Street Band. Springsteen, do alto de seus 62 anos, encontrou uma zona de conforto musical a partir de The Rising (2002), na qual mescla ao som musculoso da EStreet Band alguns toques aleatórios de eletrônica, teclados conciliadores ou mesmo algumas tonalidades mais folk, como foi o caso de Devils And Dust (2005) ou We Shall Overcome (2006). Este novo disco traz até algumas nuances hip-hop em “Rocky Ground”, batidas sintéticas aqui e ali e algumas belas canções. “Land of Hope and Dreams” já é conhecida, presente desde 1999 em show, mas só agora aparece em disco. A faixa-título traz uma letra apaixonada sobre as mudanças que o tempo traz, usando como personagem o Giants Stadium, demolido pouco depois de Springsteen fazer cinco concertos de despedida no velho estádio em outubro de 2009. O primeiro hit do disco, “We Take Care of Our Own”, já está credenciado a circular com desenvoltura entre o repertório clássico do Boss, com seus fraseados de teclados, acordeão e batida marcial, além da voz – rascante, cascuda – aparecendo a cada dois anos para mostrar como se faz rock and roll em pleno século 21.

Fonte: Sony