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Ed Sheeran mal chegou aos 30 e já prepara disco para lançar após a morte

Com marcação em testamento para ser divulgado apenas após o falecimento do artista, álbum deve trazer canções consideradas ‘perfeitas’ pelo próprio

Ed Sheeran (Foto: Kevin Winter/Getty Images)
Ed Sheeran (Foto: Kevin Winter/Getty Images)

Ao longo da história da música pop, tornou-se prática comum gravadoras e herdeiros lançarem gravações póstumas de grandes ídolos. Ed Sheeran, artista que certamente se encaixa na definição de gigante pop, parece tão ciente disso que começou a se antecipar.

No alto de seus 31 anos, o músico revelou em entrevista à Rolling Stone EUA que pretende lançar pelo menos mais cinco álbuns ao longo de sua carreira, além dos quatro que já compõem a sua discografia e do quinto, -, ou Subtract, que sairá no próximo mês de maio. Em meio a todo esse planejamento, ele tem separado canções para formar um trabalho que só será disponibilizado depois de sua morte.

Sheeran definiu o registro em questão como um trabalho contínuo em andamento. Na entrevista, ele declarou: "Quero fazer lentamente este álbum que é, entre aspas, ‘perfeito’ para o resto da minha vida, adicionando músicas aqui e ali. E em meu testamento, terá apenas que, depois que eu morrer, ele será lançado."

Ainda durante a entrevista, ele revelou que os outros cinco discos a serem liberados em vida também levarão títulos com símbolos matemáticos. Os álbuns presentes até o momento em sua discografia são:

  • +, ou Plus (Mais), de 2011;
  • ×, ou Multiply (Multiplicar), de 2014;
  • ÷, ou Divide (Dividir), de 2017;
  • =, ou Equals (Iguais), de 2021;
  • , ou Subtract (Subtrair), de 2023.

Combustível para Ed Sheeran

Ainda durante a entrevista, Ed Sheeran desabafou sobre os motivos que o fazem seguir tão ativo na música. Além de lançar álbuns completos com regularidade considerável para o mundo pop, o artista também é do tipo que embarca em longas turnês com frequência. Entre 2017 e 2019, por exemplo, ele realizou mais de 250 shows.

“Passei tanto tempo com as pessoas rindo de mim fazendo música. Todo mundo me via como uma piada, ninguém achava que eu poderia fazer isso. E acho que esse ainda é o motivo. Ainda há essa necessidade de provar a mim mesmo. E ainda não sou levado a sério. Se você falasse com qualquer tipo de musicozinho ‘oh, eu amo minha música de centro-esquerda’, para eles eu sou a piada do que é música pop ruim.”