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Jim Root, do Slipknot, critica Rage Against the Machine: 'Pessoas cansaram de política'

Para Jim Root, Rage Against the Machine se contradiz e manda pessoas obedecerem às regras

Dimitrius Vlahos Publicado em 27/09/2022, às 11h48

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Jim Root. Tom Morello (Foto: Getty Images)
Jim Root. Tom Morello (Foto: Getty Images)

Jim Root, guitarrista do Slipknot, fez duras críticas ao Rage Against the Machine em entrevista ao Music Radar (via NME). Segundo o músico, mensagem da faixa "Killing in the Name" está "ao contrário."

Com referências ao abuso de poder e outros problemas da sociedade norte-americana, a música se tornou um hino de protesto. Tom Morello, em 2020, destacou como o verso "F*ck you, I won't do what you tell me" ("F*da-se, não farei o que você manda," em tradução livre) continua como um "sentimento universal," apesar da simplicidade.

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Root, no entanto, encara as atitudes da banda como controversas em relação a mensagem passada pelas letras: "Pensei que rock 'n' roll, punk e metal fossem contra o sistema, o homem, mas agora parece mais: 'Obedeça! Faça como mandam.' Parece estar ao contrário."

"Quando ouço uma banda que diz 'Fuck you, I won’t do what you tell me' mandando eu fazer o que o governo diz, isso parece errado para mim," continuou, em clara referência ao grupo de Zack de la Rocha e Tom Morello.

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"Acho que as pessoas estão cansadas para caralh* de conteúdo sociopolítico porque somos apenas martelados com isso, tanto nos jornais, como nas redes sociais, coisas do tipo. Nos shows, a maioria das pessoas apenas quer desligar, esquecer do mundo por um tempo e se divertir," completou. 

Pantera no Knotfest

Festival organizado pelo Slipknot chega ao Brasil em 2022 e carrega polêmicas. A banda Pantera foi escalada como uma das atrações e gerou críticas de parte do público e de Jimmy London, ex-vocalista do Matanza e frontman da Jimmy London & Rats.

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Phil Anselmo, frontman do grupo foi acusado inúmeras vezes de atos racistas, além de fazer uma saudação nazista gritando "white power" (poder branco) em 2016. Na época, Anselmo se retratou após pressão do público. 

Eu não vou me ausentar do espaço por causa de n@zista. Eu vou lá e vou berrar muito mais alto que ele. E se der mole, ainda apelo pra uma exibição vulgar de violência…", afirmou Jimmy.