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Música / Sucesso

Música latina tem receita de US$ 627 milhões na primeira metade de 2023 nos EUA

Segundo relatório da Luminate, gênero é o quinto mais ouvido no primeiro semestre do ano nos Estados Unidos

Bad Bunny é headliner do Coachella 2023 (Foto: Kevin Winter/Getty Images)
Bad Bunny é headliner do Coachella 2023 (Foto: Kevin Winter/Getty Images)

Com cada vez mais destaque no cenário mundial, música latina atingiu grande patamar nos Estados Unidos: atingiu receita de US$ 627 milhões na primeira metade de 2023 no país norte-americano, número 15% maior em relação a 2023, segundo dados da Luminate (via Variety).

O site também relatou como a língua espanhola é a segunda mais ouvida nos EUA, com aproximadamente 23% de ouvintes. Vale lembrar como esse sucesso vem de recordes após 2022, quando músicas latinas geraram receita recorde de US$ 1,1 bilhão. Em 2023, esse valor deve ser superado.

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O relatório da Luminate ainda justifica esse grande aumento: aconteceu em decorrência de novos produtos de subgêneros, como a região mexicana, cenário em crescente responsável por registrar aumento de 56% em 2023. Nomes como Shakira e Karol G contam com total de 14,3 bilhões de reproduções em serviços de streaming nas primeiras 34 semanas de 2023.

Além disso, cerca de 73% dos ouvintes hispânicos usam WhatsApp, aplicativo de mensagem de texto, para descobrir novas músicas e se comunicar, número que representa 265% mais do que a população em geral.

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Já em questão de popularidade, esses são os gêneros musicais mais ouvidos nos Estados Unidos, na ordem decrescente: R&B, hip-hop, pop, rock, country e música latina. Os fãs de música latina gastam 120% mais por mês em atividades relacionadas à música do que outros ouvintes - e 58% dos fãs latinos dedicam mais da metade dos gastos mensais com música em eventos ao vivo.

No entanto, a principal fonte de renda da música latina são os serviços de streaming, responsáveis por 98% das receitas. Assinaturas pagas totalizam US$ 431 milhões.

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"A música latina nos EUA atingiu recorde histórico em 2022, e o crescimento continuou em meados do ano até 2023," afirmou Rafael Fernandez, Jr., vice-presidente sênior de políticas públicas estaduais e relações industriais da RIAA (Associação Americana da Indústria de Gravação).

Isso foi impulsionado tanto pela vitalidade dos sucessos clássicos quanto pelos novos lançamentos no topo das paradas que influenciaram a cultura e a sociedade em geral.