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Axl Rose: reclusão para fugir do fracasso de Chinese Democracy

Músico não quer falar sobre o disco, afirma jornal, e teria demitido seu empresário três vezes nas últimas semanas

Da redação Publicado em 09/06/2009, às 15h48

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O fracasso de Chinese Demoracy fez de Axl Rose um recluso (assim como na época da gravação do disco) em sua mansão em Malibu (Los Angeles), informa o jornal New York Daily News. O sexto álbum de estúdio do Guns N' Roses - que, da formação original, só conta com o vocalista - foi lançado em novembro do ano passado, após produção arrastada por 15 anos, em um capítulo que virou chacota na história do rock.

Primeiro material de estúdio desde o disco de covers The Spaghetti Incident?, de 1993, Chinese Democracy (os últimos de inéditas foram os simultâneos Use Your Illusion I e Use Your Illusion II, em 1991), se recusa a deixar a casa, disse uma fonte ao jornal. "Ele não quer ter nada a ver com o álbum."

As vendas inexpressivas do disco, inicialmente pensado para ser um marco do rock, teriam acentuado traços depressivos de Rose. O humor oscilante fez com que o músico demitisse pelo menos três vezes nas últimas cinco semanas o agente Irving Azoff, conhecido por representar artistas como Van Halen, Neil Diamond, Christina Aguilera e Morrissey. A culpa do atrito entre os dois seria a resistência do roqueiro aos pedidos de Azoff para tentarem, juntos, dar um gás nas vendas de Chinese.

No entando, um porta-voz do empresário afirmou que o relacionamento profissional de ambos segue sem grandes problemas. "Temos contato diário com o Axl, e estamos ansiosos para continuar a apoiá-lo e ao Guns N' Roses."

Como parte das estratégias de divulgação, o álbum foi lançado na íntegra, em abril, para o game Rock Band. Há rumores - não comentados pelos representantes de Axl - de uma possível turnê mundial no segundo semestre.