Virada Cultural: comédia stand-up leva mais de 20 mil pessoas à Catedral da Sé

Depois de estrear como palco de maior destaque da Virada de 2011, as apresentações de comedia stand-up retornaram e mantiveram a badalação. Na noite de sábado, 5, mais de 20 mil pessoas se aglomeraram em frente à Catedral da Sé para ver apresentações de nomes como Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Fábio Silvestre e diversos outros.

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Quem oficiou a missa de humor foi Tom Cavalcante, que abriu os trabalhos no palco e falou um pouco no que poderia parecer um “Tom” de stand-up, mas rapidamente começou a mudar de fantasias, imitações e canções. Não foi stand-up comedy, mas foi exatamente o que o público esperava de Cavalcante, que animou a massa com um show um pouco mais longo do que os trinta minutos agendados.

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Para iniciar a primeira apresentação efetivamente de stand-up, Fábio Silvestre, comediante e organizador das atividades de comédia na Virada Cultural, subiu ao palco e introduziu a sequência de Márcio Ribeiro, Paulinho Serra, Leo Lins e Gustavo Mendes, que imita a presidente Dilma Rousseff no programa Casseta & Planeta. Mendes contou algumas piadas – com direito a efeito sonoro de bateria para pontuá-las – e, na maior parte do tempo, seguiu a linha de Cavalcante. Tinha até tecladista próprio para acompanhar sua rotina de cantar músicas de uns com a voz de outros (Michel Teló com voz de Ana Carolina, por exemplo).

Para fechar o primeiro bloco de shows, Danilo Gentili subiu ao palco, para a alegria de todos os presentes. Gentili, que fez diversas piadas sobre a Lei Cidade Limpa e o prefeito Kassab, era claramente a atração mais esperada por quem se espremia na Sé desde cedo. Ao encerrar sua apresentação, Gentili aproveitou para mostrar a bunda e criticar a TV Bandeirantes, onde apresenta o talk show Agora É Tarde. O comediante comentou sobre o falho projeto do canal com Marco Luque, O Formigueiro, e sobre o horário tardio do Agora É Tarde.