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Irmã de Renato Russo critica venda de objetos pessoais do músico e Retiro dos Artistas responde; entenda o caso

A instituição lamenta a “exposição desnecessária e imprudente” causada pela carta aberta “irresponsável” de Carmen Manfredini

Redação Publicado em 04/04/2018, às 13h55 - Atualizado às 18h06

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Renato Russo - galeria - Rui Mendes
Renato Russo - galeria - Rui Mendes

Após a polêmica envolvendo a decisão de Giuliano Manfredini (único filho de Renato Russo) em organizar com o Retiro dos Artistas um evento beneficente no qual itens pessoais do vocalista do Legião Urbana seriam vendidos, e a carta aberta de Carmen Manfredini (irmã do cantor), criticando a decisão, a instituição decidiu se posicionar e rebater os comentários “irresponsáveis” feitos sobre a ação, que deve acontecer no próximo sábado, 7.

No comunicado público, o Retiro dos Artistas esclareceu que, desde o primeiro momento em que Giuliano entrou em contato com a instituição, “foi decidido que o ideal seria fazer um bazar beneficente”, e que em momento algum consideraram um leilão . Além disso, lamentam que, após cem anos de atividade, tenham “sofrido uma exposição desnecessária e imprudente como em nenhum momento de sua valorosa e altruísta história, por meio da irresponsável ‘carta aberta’, que tinha somente o objetivo de confundir a opinião pública”.

Na carta aberta, Carmen diz que a atitude de Giuliano gerou uma tristeza muito grande entre os familiares “porque esses objetos, ou seja, todo o seu acervo cultural e artístico, foi guardado com muito esmero e carinho pelo seu pai, Renato Manfredini, minha mãe e por mim desde a sua morte em 1996”, o acusando de querer “se livrar” de tais patrimônios. Em entrevista à rádio 89 FM, o filho de Renato Russo esclareceu que os itens “são reminiscências de artigos pessoais do dia a dia do Renato. Roupas, pijama, mobília, cabeceira. Essas coisas que não pertencem ao patrimônio artístico/cultural dele. Para a causa do Retiro dos Artistas, têm valor muito grande, para eles cuidarem dos artistas velhinhos.”

Sobre o valor e a importância dos pertences que farão parte do catálogo, o Retiro também aproveitou para rebater as críticas de Carmen afirmando no comunicado que Giuliano deixou claro “que todo o legado artístico e intelectual do Renato Russo encontra-se no MIS de São Paulo (Museu da Imagem e do Som), totalizando mais de 3.000 itens”, não fazendo parte dos objetos à venda.