Lula pede intervenção humanitária à ONU para conflito entre Israel e Hamas

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escreveu um apelo a António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, a ONU. Na mensagem, compartilhada pela comunicação oficial do presidente, ele pede uma urgente "intervenção humanitária internacional" no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas.

Na mensagem, Lula escreve:

"Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, @antonioguterres, e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio.

Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo."

O apelo do presidente chega em resposta ao conflito que, até o momento, já contabilizou 1.055 mortos e 5.184 feridos na Palestina, além de 1.200 mortos e 2.700 feridos em Israel, desde o ataque do Hamas, no último sábado (7) (via Brasil de Fato).

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O presidente brasileiro faz um chamado especial contra o Hamas, que vem fazendo reféns desde a ocasião.

“É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito”, escreve Lula.

“É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra."

Na mensagem, o presidente pede um urgente cessar fogo entre os envolvidos, "em defesa das crianças israelenses e palestinas".

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O presidente ainda relembra a posição provisória do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, garantindo com que o país deverá se juntar aos esforços para o cessar "imediato e em definitivo" do conflito.

Resposta da ONU

Segundo o Palácio do Planalto (via g1), o secretário-geral da ONU, António Guterres, teria entrado em contato com o representante do Brasil nas Nações Unidas, Sérgio Danese, para elogiar a iniciativa do presidente brasileiro.

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Na ligação, o secretário-geral teria se dito disposto a fazer uma apresentação ao Conselho de Segurança da ONU sobre a situação humanitária.