Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Mesmo com som baixo, Cage the Elephant faz show memorável no Lollapalooza

Vocalista Matt Schultz pulou do palco e disse que o Brasil é “seu novo país favorito”

Bruna Veloso Publicado em 07/04/2012, às 22h28 - Atualizado em 08/04/2012, às 01h56

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
O Cage the Elephant, liderado pelo vocalista Matt Schultz, começou sua apresentação no Lollapalooza com "One Ear", de seu primeiro álbum homônimo. - Divulgação/Lollapalooza Brasil
O Cage the Elephant, liderado pelo vocalista Matt Schultz, começou sua apresentação no Lollapalooza com "One Ear", de seu primeiro álbum homônimo. - Divulgação/Lollapalooza Brasil

Matt Schultz é incontrolável em cima do palco. O vocalista do Cage the Elephant, que começou seu show pontualmente às 15h no palco Butantã, no Lollapalooza, prende as atenções do público dançando freneticamente, pulando de um lado para o outro e dando moshs na plateia.

Em entrevista à Rolling Stone Brasil, o guitarrista Brad Schultz, do Cage the Elephant, falou sobre os planos para o novo álbum e lembrou de quando era proibido de ouvir discos de rock.

A banda, que tem na bagagem dois discos (o segundo, Thank You, Happy Birthday, é de 2011) foi prejudicada pelo som baixo do palco (não dava para ouvir as guitarras com clareza), mas ainda assim fez um bom show. Começando com “One Ear”, do primeiro álbum, homônimo, o grupo emendou em seguida “2024”, que contou com o primeiro mosh de Matt. “Muito obrigado, é um prazer estar aqui”, ele disse antes de exaltar a “intensidade” da plateia. “Tenho que dizer vocês são loucos. Nunca fui tão violado na minha vida”, brincou o vocalista depois de voltar ao palco.

“Aberdeen”, um dos hits de Thank You..., teve o público gritando junto a Matt, sob o forte sol que pairava sobre o Jockey Club. Balançando o corpo enquanto canta, muitas vezes o vocalista deixa o microfone passar longe da boca – e isso não chega a ser um problema, já que a performance energética dele também faz parte do show.

Brad Schultz, guitarrista e irmão de Matt, fica absorto, com a cabeça curvada em direção ao instrumento. Os irmãos interagem entre si em alguns momentos, mas Matt prefere se dedicar ao público, pedindo palmas, fazendo silêncio para deixar os fãs cantarem e engolindo o microfone em “Indy Kidz”.

“Ain’t No Rest for the Wicked”, do primeiro álbum, foi mais bem recebida pela plateia do que algumas músicas do trabalho mais recente, mas nada se comparou a “Shake Me Down”, que teve coro no verso “Even on a cloudy Day”. Para terminar, durante “Sabertooth Tiger”, Matt voltou a se jogar no público (dos telões, dava para ver que as mãos caminhavam violentamente pelo corpo dele; houve até quem lhe puxasse os cabelos). Vermelho e suado, ele finalizou a apresentação correndo pelo palco com uma bandeira brasileira nas mãos.

Após o shows, houve boatos de que o baterista Jared Champion havia passado mal e sido hospitalizado. No entanto, a informação foi desmentida pela assessoria de imprensa do evento.