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Tarantino vai a protesto contra violência em Nova York e policial convoca boicote ao cineasta

Diretor de Kill Bill justificou a sua presença no ato: "Sou um ser humano com consciência"

Redação Publicado em 26/10/2015, às 16h44 - Atualizado às 18h10

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O cineasta Quentin Tarantino - Virginia Mayo/AP
O cineasta Quentin Tarantino - Virginia Mayo/AP

O presidente do Patrolmen's Benevolent Association, maior sindicato de policiais de Nova York, Patrick Lynch, convocou um boicote a Quentin Tarantino depois de o cineasta ter participado de um protesto contra a violência policial na cidade.

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O evento organizado nesse sábado, 24, foi realizado pela organização Rise Up October. Tarantino, diretor de filmes como Kill Bill e Bastardos Inglórios e a partir de 7 de janeiro nos cinemas do Brasil com Os Oito Odiados, justificou assim sua presença no ato: "Sou um ser humano com consciência."

"E se você acredita que existem assassinatos acontecendo, então é preciso se revoltar e se levantar contra isso. Estou aqui para dizer que fico do lado das vítimas. Eu não posso me calar. Tenho que chamar um assassino de assassino e uma vítima de vítima", disse ele.

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A manifestação aconteceu dias depois do assassinato de um soldado da polícia de Nova York, o que irritou Patrick Lynch. "Não é uma surpresa que alguém que faça filmes glorificando crime e violência odeie policiais", respondeu o presidente do sindicato. "É hora de boicotar Quentin Tarantino."

"Os policiais que Quentin Tarantino chama de assassinos não estão vivendo nas depravadas fantasias de cinema dele. Eles estão arriscando e algumas vezes sacrificando suas vidas para proteger comunidades de crimes e desordem. Os nova-iorquinos precisam enviar um mensagem para esse perpetuador da degeneração e dizer que ele não tem direito de vir à nossa cidade para vender suas ficções policiais malignas."