Além das fotos íntimas de Amber Heard, Johnny Depp teria apresentado medicamentos para disfunção erétil
Redação Publicado em 02/08/2022, às 17h20
O caso entre Johnny Depp e Amber Heard parece estar longe de acabar. No último domingo, 31, documentos privados do caso foram expostos nas redes sociais pela advogada e YouTuber Andrea Burkhart, responsável por um financiamento coletivo para pagar as taxas judiciais e ter acesso ao arquivo.
Burkhart cobriu todo o julgamento em seu canal e publicou as seis mil páginas do documento utilizado no processo. O arquivo foi analisado pelo site Daily Best e continha os argumentos que Depp e Heard pretendiam apresentar como prova no tribunal, porém descartadas pelo juiz.
Entre as revelações, há evidências de que o ator considerou usar fotos íntimas de Amber no processo, detalhes sobre o período em que ela trabalhou como dançarina erótica antes de conhece-lo e menções a relacionamentos anteriores da atriz. Tais argumentos foram rejeitados pelo tribunal classificados como 'assuntos pessoais e irrelevantes' para o caso.
Outro argumento descartado foi que ao tratar da acusação de abuso sexual movido por Amber, o ator sofreria de disfunção erétil e tomava medicamentos para tal. Seus advogados também sugeriram alterar ou editar gravações de áudio do casal brigando (via News)
A exposição dos documentos levou uma comoção do público em defesa de Amber Heard, condenada a pagar US$ 10 milhões ao ex-marido. Durante o final de semana, fãs subiram a hashtag no Twitter #AmberHeardDeservesAnApology (Amber Heard merece desculpas). Os advogados de Depp e Heard se recusaram a comentar sobre o assunto (via NME).
O processo de julgamento do ex-casal começou em 11 de abril e levou seis semanas até a condenação. Heard apresentou imagens e vídeos de supostas agressões físicas de Depp, desmentidas e consideradas fraudes durante o julgamento.
+++LEIA MAIS: Amber Heard vende casa no deserto para pagar indenização á Johnny Depp
Todo o processo de difamação movido contra a atriz por Depp foi baseado em um artigo escrito por ela em 2018 para o jornal The Washington Post. Nele, a artista não cita Johnny Depp, mas afirma ser uma “figura pública que representa abuso doméstico.”
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