Ao receber o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado, o cineasta falou sobre a luta entre amor e ódio, racismo e escravidão
Redação Publicado em 25/02/2019, às 18h28
Na cerimônia do Oscar 2019, que aconteceu no último domingo, 24, Spike Lee ganhou sua primeira estatueta como um dos indicados (anteriormente, ele já havia recebido uma homenagem da Academia), na categoria Melhor Roteiro Adaptado.
Para receber o prêmio, o cineasta fez um discurso digno de sua personalidade, politica e socialmente carregado, com menções a tópicos como racismo, escravidão e se sentir orgulhoso das conquistas de seus ancestrais, além de pedir para que o amor vença o ódio nas eleições presidenciais norte-americanas de 2020, e que que as pessoas reflitam bem e se posicionem “do lado certo da história”.
E provavelmente sua fala atingiu exatamente quem devia. Donald Trump, presidente atual dos Estados Unidos, tuitou uma resposta nesta segunda, 25, chamando o diretor de “racista”.
“Seria bom se o Spike Lee conseguisse ler suas anotações, ou, melhor ainda, se não precisasse ler anotações, durante seu ataque racista ao presidente, que fez mais pelos afrodescendentes americanos que quase qualquer outro presidente”, escreveu.
Leia aqui a nossa análise sobre o Oscar 2019.
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