“Ele estaria muito feliz de me ver aqui no Lollapalooza”, contou Bruna Guimarães
Pedro Antunes Publicado em 05/04/2019, às 13h10
Entre notas dissonantes, propositalmente, e vocais com notas prolongadas na base de ecos melancólicos, Bruna Guimarães, a BRVNKS, deu início às atividades no palco principal do Lollapalooza 2019, o Budweiser, sob o desafio de fazer o seu som se expandir para além do público amontoado na sua frente.
Isso porque a BRVNKS (lê-se “Brunks”) tem um disco novo, o primeiro da carreira, pronto para sair (o lançamento será em maio), e a apresentação no Lollapalooza é uma ótima chance de aumentar a repercussão da banda e conquistar um novo público.
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Diante disso, BRVNKS fez um interessante “show tutorial”, entregando a quem estava ali o necessário para quem não conhece a banda passar a entendê-la. Deixam claro as referências estéticas, a preferência pelo noise propositalmente acentuado da guitarra, aliado aos vocais despretensiosos. Cursada na escola do lo-fi que ganhou força na virada dos anos 1980 para 1990, BRVNKS tem um gostinho vintage na medida certa.
Entre canções do EP Lanches e inéditas do álbum ainda não lançado, a artista e banda mostram como a safra mais recente está refinada, e funcionam bem ao vivo, num palco enorme como esse do Lollapalooza.
Entre as novidades, ela tocou “Tristinha”, “Yas Queen” e “Fred”, lançadas individualmente como singles. “Fred” foi criada em homenagem ao melhor amigo da artista, morto em 2016. Ao citá-lo e, depois, cantar a música, BRVNKS chorou. “Ele estaria muito feliz em ouvir uma música dedicada a ele no Lollapalooza”, ela explica, enquanto limpava os olhos, “é, eu chorei”.
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