O longa terá como base 55 horas de filmagens inéditas feitas durante o processo de gravação de Let It Be
Redação Publicado em 30/01/2019, às 11h52
Peter Jackson foi escalado para transformar 55 horas de filmagens inéditas feitas durante o processo de gravação de Let It Be em um novo documentário sobre os Beatles.
O material foi captado pelo cineasta britânico Michael Edward Lindsay-Hogg, entre 2 e 31 de janeiro de 1969, e tinha o propósito original de se tornar um especial para a TV, mas acabou virando o icônico documentário lançado em 1970 (e exatos 18 meses antes da banda terminar), que mostra o quarteto tocando no topo do prédio da Apple Corps, em Londres.
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Além de 55 horas de filmagens, Jackson revelou que está trabalhando também com 140 horas de áudio, e pretende fazer um filme que proporcione aos fãs da banda a experiência de proximidade “que eles sempre sonharam, como uma máquina do tempo que nos leva de volta a 1969, e nos deixa entrar no estúdio para assistir enquanto esses quatro amigos fazem música boa juntos”.
O cineasta expressou também sua vontade de, com o filme, desmistificar esse período que precedeu o fim dos Beatles. “Fiquei aliviado quando descobri que a realidade é bem diferente do mito. Claro, tiveram momentos de drama, mas nada próximo à fama de briga associada ao projeto”.
Ainda sem título nem data de estreia, o documentário está em estágio de produção, e conta com a colaboração de Paul McCartney, Ringo Starr, Yoko Ono e Olivia Harrison.
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