Em entrevista ao The New York Times, o ator, comediante e produtor também falou sobre a chocante diferença que a sociedade sofreu desde 2005, quando o primeiro filme foi lançado
Redação Publicado em 18/10/2020, às 17h00
Apesar de, na superfície, parecer um humor besta, tanto Borat quanto todos os outros personagens criados e vividos por Sacha Baron Cohen carregam nas piadas (muitas vezes polêmicas) críticas bem construídas e revelações cruas sobre a sociedade atual.
E é exatamente isso que, de acordo com o ator, produtor e roteirista, o novo filme protagonizado pelo controverso repórter do Cazaquistão, tem como objetivo.
Em entrevista ao The New York Times, Cohen disse que a continuação de Borat "busca fazer as pessoas rirem, mas também revela a descida ao autoritarismo" vivida pelos Estados Unidos.
+++LEIA MAIS: Borat 2 - Família de sobrevivente do Holocausto processa responsáveis pelo novo filme
Na conversa, como apontado pelo Consequence Of Sound, ele também aponta a diferença entre os EUA de 2005, quando o primeiro filme foi lançado, e os dias de hoje.
"Em 2005 era necessário um personagem misógino, racista e antissemita como o Borat para que as pessoas revelassem os próprios preconceitos. Hoje esses preconceitos são explícitos. Racistas têm orgulho de serem racistas", falou.
E, para Cohen, grande parte da culpa é do presidente Donald Trump, que por si só "é obviamente racista e explicitamente fascista", o que "permite ao resto da sociedade mudar o próprio discurso também".
Borat 2 chega ao Amazon Prime em 23 de outubro.
+++ OROCHI | MELHORES DE TODOS OS TEMPOS EM 1 MINUTO | ROLLING STONE BRASIL
Guns N' Roses 'estão tentando' fazer um novo álbum, diz Slash
Dabney Coleman, ator de Como Eliminar Seu Chefe, morre aos 92 anos
Chris Pratt lamenta morte do dublê dele: 'Galã absoluto'
Morre Frank Ifield, ícone do country que ajudou no sucesso dos Beatles, aos 86 anos
Morre o cineasta Toni Venturi aos 68 anos
Bono é atacado por colega após apoio a empresas israelenses: "perdi o respeito"