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Albert Hammond Jr. deixa os anos de vício para trás com lançamento de novo EP

Patrick Doyle | Tradução: Ligia Fonseca Publicado em 10/12/2013, às 05h43 - Atualizado em 08/01/2014, às 11h23

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NA ATIVA
Hammond no escritório do Strokes, em Nova York


 - Griffin Lotz
NA ATIVA Hammond no escritório do Strokes, em Nova York - Griffin Lotz

Em 2009, quando o Strokes começou a trabalhar no disco Angles no estúdio particular de Albert Hammond Jr., o guitarrista gastava regularmente até US$ 2 mil por fim de semana em cocaína, heroína e cetamina. “Todos me viram na minha pior fase”, ele afirma. Hammond percebeu que precisava ir para a reabilitação – onde, ele descreve, “você passa horas chorando e com dor”.

Hoje, o músico – que acabou de lançar um EP solo, AHJ, pelo selo Cult Records, do colega de banda Julian Casablancas – está se sentindo muito melhor. “Estar sóbrio, por incrível que pareça, faz você ficar mais criativo”, diz. “Consegui minha licença em mergulho avançado, estou jogando tênis. Não preciso de nada para aliviar a tensão – a tensão é ótima.”

Depois de concluir o disco Comedown Machine, do Strokes, neste ano, Hammond se reuniu com o produtor Gus Oberg para gravar cinco músicas com riffs cadenciados e ganchos superpegajosos que remetem aos primeiros trabalhos de sua banda principal. No estúdio, Casablancas implicou com letras como “I’m beginning to feel that you don’t know what you do” (Estou começando a achar que você não sabe o que faz) – o que pode ser uma indireta sobre a hesitação do vocalista em fazer turnês. “Julian me perguntou: ‘É sobre mim?’”, conta Hammond. “Eu disse: ‘Não! Não é mesmo’.”

O guitarrista afirma que o Strokes ainda é uma banda ativa, mas admite que os integrantes se distanciaram. “Quando você tem 18 anos, quer mulheres, bebidas e amigos. Quando alguém se casa e quer uma família, isso separa todo mundo, mas quando estamos juntos, somos como irmãos. Isso nunca vai acabar.” A turnê de Hammond pelos Estados Unidos começou em novembro, mas outros planos dependerão do Strokes. “A melhor coisa”, ele afirma, “seria eu poder abrir para a banda.”