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O estranho sucesso de It’s Always Sunny in Philadelphia

Logan Hill | Tradução: J.M. Trevisan Publicado em 08/11/2013, às 09h05 - Atualizado em 14/03/2014, às 14h39

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Sem prêmios
Para Day, a falta de reconhecimento dá liberdade a Sunny in Philadelphia - Patrick mcelhenney/fx
Sem prêmios Para Day, a falta de reconhecimento dá liberdade a Sunny in Philadelphia - Patrick mcelhenney/fx

Por oito temporadas, Charlie Day sofreu no papel de Charlie em It’s Always Sunny in Philadelphia – mas ele diz que nunca se arrependeu de dividir o primeiro nome com o personagem. “Eu não queria andar pela rua com as pessoas gritando: ‘Ei, Kramer!’”, ele diz. “Desse jeito é mais elogioso – é um truque barato para massagear o meu ego.” Day também é roteirista e produtor executivo da série.

Independente, crua, de baixo orçamento e totalmente esquisita, It’s Always Sunny in Philadelphia ajudou a mudar a cara do canal pago FX e abriu caminho para a atual onda de comédias mais agressivas, como Louie. “Se estivéssemos fazendo 22 episódios por temporada, pareceria mecânico”, diz Day, “mas preferimos temporadas mais curtas, de dez episódios, dando tudo o que temos em um programa surpreendente, artístico ou simplesmente maluco, e esse método impede que nos esgotemos”.

O ator de 37 anos foi criado em Rhode Island, filho de professores de música. Ele passou 20 anos trabalhando em empregos não convencionais – assistente de barman, zelador – enquanto tentava engrenar na carreira de ator. Em 2004, ele e os amigos Rob McElhenney (intérprete de Mac) e Glen Howerton (Dennis) criaram e apresentaram com sucesso um piloto caseiro que evoluiu para uma série sobre uma turma de amigos desajustados cuja vida gira em torno de um pub (a audiência ganhou um impulso enorme na segunda temporada, quando Danny DeVito entrou para o elenco). “Os fãs têm uma conexão com a série como se ela pertencesse a eles”, explica Day, que neste ano também teve um papel em Círculo de Fogo. “Não foi algo empurrado garganta abaixo por publicitários. Não somos notícia em tudo quanto é lugar. Somos totalmente ignorados por premiações. Mas a vantagem disso é que eles sentem como se a série não tivesse sido tomada deles.”