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Por Trás das Cordas

O lendário baixista Jack Bruce, ex-Cream, passará pelo Brasil em outubro

José Norberto Flesch Publicado em 17/09/2012, às 16h03 - Atualizado às 16h07

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<b>LIGADO</b>Jack Bruce é fã do Red Hot Chili Peppers - WARWICK PRESS
<b>LIGADO</b>Jack Bruce é fã do Red Hot Chili Peppers - WARWICK PRESS

Um ano depois de Eric Clapton fazer sua mais recente visita ao Brasil, é a vez do ex-companheiro dele no Cream vir pela primeira vez ao país. Jack Bruce, o lendário baixista que dividia as glórias com o guitarrista no trio inglês, não esconde a empolgação. “Vou tentar conhecer um pouco da cultura e da música de vocês. No futebol já sei que vocês são bons”, diz o músico e torcedor do Liverpool, já denunciando bom humor.

Bruce tem feito turnês alternando-se entre o Spectrum Road – supergrupo que formou com Vernon Reid (Living Colour), John Medeski (Medeski, Martin & Wood) e Cindy Blackman (baterista e cantora de jazz) – e uma banda de blues. É com essa segunda que ele faz sua estreia nos palcos brasileiros. “O Spectrum Road é uma espécie de ‘fan band’, então achei melhor ir antes com a banda de blues”, explica.

Os shows serão em São Paulo e Porto Alegre, em 24 e 26 de outubro locais com caráter intimista. “Não ligo para o tamanho da casa. Adoro tocar em qualquer lugar”, diz o homem que já lotou estádios. Não que falte repertório para ele se apresentar em arenas. “O show representa minha vida musical. A maior parte das músicas integra minha lista de favoritas, daí toco umas do Cream e algumas novas”, avisa. Amigo da nata do rock inglês dos anos 60 e 70, ele diz que ainda tem contato com Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page. Apesar disso, Bruce não vive só do passado, e conta que ouve bandas novas o tempo todo. “Não ouço seus discos, mas vejo-as em festivais ou escuto no rádio”, diz. “Toda era tem grandes bandas. O Red Hot Chili Peppers é a maior de seu tempo.” E com quem será que um dos baixistas mais cultuados do rock e do blues, que já dividiu as atenções com feras dos dois gêneros, gostaria de tocar antes de morrer? “Sei lá, talvez com Christina Aguilera”, finaliza, antes de desligar, soltando a gargalhada.